sexta-feira, 29 de junho de 2012

0258 - Richard Lindzen: "O movimento ambiental é imoral"

RICHARD LINDZEN
Mais conhecido cético do clima, cientista diz que o problema não é o aquecimento global, mas o castastrofismo e o discurso contra o desenvolvimento


Antes um dos mais prestigiados cientistas climáticos do mundo, o americano Richard Lindzen, professor de Meteorologia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), virou ovelha negra depois de "mudar de lado", como ele mesmo diz. Integrante dos primeiros relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), ele passou a criticar os modelos com previsões alarmantes sobre as consequências do aquecimento do planeta e o uso político do discurso ambiental. Para ele, não há provas de que a elevação da temperatura da Terra aumentará o número de desastres climáticos. Sua nova posição angariou numerosos detratores e acabou por prejudicar a divulgação de suas pesquisas, contou ele em entrevista ao Globo, por telefone, de seu laboratório em Cambridge, Massachusetts.

O senhor acredita que o dióxido de carbono é um gás de efeito estufa cuja concentração está aumentando e provoca um processo de aquecimento global?

RICHARD LINDZEN: Para começar, vamos deixar algumas coisas claras. É claro que o CO2 é um gás do efeito estufa, que sua concentração aumentou nos últimos 150 anos, que provoca leve aquecimento do planeta e que o homem tem influência nisso. Tudo isso nunca esteve sob questão, todos os cientistas climáticos sérios acreditam nisso. O que não está claro é se tudo isso terá as implicações alarmantes que vemos apresentadas como fatos científicos. As pessoas não veem que o argumento principal é outro, que isso está sendo usado como razão para dizer que o desastre está a caminho e temos de destruir nosso atual sistema de energia para evitá-lo. O que vemos é a extrapolação de algo que é trivial para uma alegação de que a Terra está em perigo.

Mas a ação humana não está alterando o equilíbrio da Terra?

LINDZEN: A Terra nunca está em equilíbrio. O planeta é um sistema dinâmico que está sempre mudando. Se um dia ela parar de mudar, aí sim saberemos que estamos com problemas. A questão é como estamos lidando com isso. Não há evidências de que há uma grande sensibilidade do clima ao CO2. Não há nada que comprove os modelos climáticos de que a Terra vai se aquecer muito e que isso terá consequências catastróficas.

E quanto aos dados que mostram que na última década tivemos alguns dos anos mais quentes já registrados?

LINDZEN: O que as pessoas não percebem é que os registros não mostram um aquecimento significativo nos últimos 15 anos, como deveria acontecer de acordo com as previsões dos modelos climáticos do IPCC. A temperatura média global subiu um pouco até 1995, mas desde então ela está estacionada nesse nível mais alto e não se moveu. Assim, os modelos têm que ser ajustados para refletir isso. É como um aluno fazendo uma prova já sabendo seu gabarito. Ficar ajustando constantemente os modelos para que eles se conformem à realidade não é ciência, é fraude. Além disso, os registros não são tão longos e nem tão precisos para que possamos afirmar que a Terra está mais quente do que em qualquer momento anterior da História.

Mas esse aquecimento, mesmo leve, não é preocupante?

LINDZEN: A elevação calculada da temperatura média global nos últimos 150 anos, de entre 0,7 e 0,8 grau Celsius, não é nem de longe significativa. Quanto a temperatura varia do dia para a noite no Rio de Janeiro? Aqui em Boston, essa variação supera em muito os 10 graus. Então, estamos falando de uma mudança muito pequena na temperatura média global e é uma loucura dizer que isso é o fim do mundo.

Sua crítica então é quanto ao discurso em torno das mudanças climáticas?

LINDZEN: Exato. O movimento ambientalista é imoral. Com seu discurso, estamos negando a bilhões de pessoas a possibilidade de ter acesso a energia para viver decentemente e, com a política que os ambientalistas querem implementar, elas nunca terão. É claro que todas as pessoas gostam de ter ar e água limpos, um ambiente agradável para se viver. Então, qual o significado de se ter um movimento em torno de questões em que todos concordam? Sua finalidade é empurrar uma agenda política que prevê zero de crescimento populacional, impede o desenvolvimento dos países mais pobres etc. Como podemos dizer para os países da África que eles não podem usar combustíveis fósseis para melhorar a qualidade de vida da sua população? Vamos atrapalhar o crescimento da China, da Índia ou do Brasil porque tememos sua concorrência? Em Paris, os caminhões de lixo são verdes, e os garis vestem roupas verdes. É este o tipo de emprego verde que eles querem criar?

O mundo então não deve conter as emissões de carbono?

LINDZEN: O CO2 não tem nada a ver com ar limpo. Carbono é do que eu, você, todo mundo é feito, ele não é um poluente. Ao se focarem nisso, as discussões esquecem os verdadeiros poluentes, muito mais perigosos. O CO2 é essencial para a existência da vida, para o crescimento das plantas. Como podemos chamar de poluente algo de que precisamos tanto? Mais uma vez, a questão é explorada politicamente para assustar as pessoas. Recentemente, correu nos EUA a história de abaixo-assinados que pediam o banimento de um perigoso composto químico, o monóxido de dihidrogênio. Várias pessoas assinaram sem perceber que na verdade estavam pedindo o banimento da água! Elas estavam apenas querendo se livrar de uma coisa que dizem que é um problema sem ao menos entendê-lo. É assim que o discurso do aquecimento global está sendo usado. Os ambientalistas dizem que dois e dois são quatro e logo perguntam: "O que fazer sobre isso?"


A influência humana no clima pode então ser negligenciada?

LINDZEN: Acho que provavelmente contribuímos com algo entre 0,25 e 0,5 grau Celsius do aquecimento calculado nos últimos 150 anos e devemos acrescentar mais ou menos o mesmo nos próximos 200. Minha pergunta é: quem disse que isso é um problema? Por que o aquecimento global é tratado como o fim do mundo?

Mas também não estamos vendo um aumento de eventos climáticos extremos?

LINDZEN: Na verdade, não. Eventos extremos sempre ocorrem em algum lugar do mundo todo ano. Os EUA, por exemplo, não veem um grande furacão desde o Katrina (em 2005), o que segundo os modelos alarmistas deveria ser cada vez mais frequente. Mais uma vez, não se percebe que o que alimenta as grandes tempestades é a diferença de temperatura entre os trópicos e os polos e que, com o aquecimento global, essa diferença tende a diminuir. Com isso, teremos menos e não mais tempestades severas. Mas esse discurso não assusta ninguém, enquanto dizer o contrário parece excitante.

Novamente, é um uso político do discurso ambiental?

LINDZEN: Sim. Pode-se usar mal a linguagem, o que é um erro, ou dizer o oposto da verdade, o que é uma mentira deslavada. Temos um mundo que está progredindo, mas achamos uma vergonha o que estamos fazendo. Isso sim que é insano e extremo. O aquecimento global em si não é perigoso, mas as políticas que estão sendo propostas para combatê-lo é que certamente são perigosas. Elas vão manter as pessoas pobres e sem acesso à energia barata. E, mesmo que se acredite nas previsões catastróficas, as políticas propostas não terão efeito nenhum. Para realmente fazer alguma diferença, seria necessário reduzir em 60% a 70% as emissões de gases-estufa, o que para os EUA e a Europa significaria voltar para o início do século XX, enquanto para Brasil, Índia ou China seria parar totalmente de crescer. Precisamos esquecer o clima e nos focar nos problemas reais da Humanidade, como eliminar a malária ou garantir o acesso de todos à água limpa. Tudo isso custaria muito pouco e pode ter um grande efeito na qualidade de vida das pessoas. Combater as mudanças climáticas está tirando recursos que seriam mais bem usados em outras questões mais importantes.



quarta-feira, 27 de junho de 2012

0256 - "Besteirol" Verde Exposto: James Lovelock, o padrinho do Aquecimento Global reduz o boom sobre a histeria das mudanças climáticas

JAMES LOVELOCK
Por Lorrie Goldstein,Toronto Sun
23 de junho de 2012
(Tradução: Maurício Porto)


Dois meses atrás, James Lovelock, o padrinho do aquecimento global, deu uma entrevista surpreendente (msnbc.com) em que reconheceu que tinha sido indevidamente "alarmista" sobre a mudança climática.

As implicações foram extraordinárias.

Lovelock é um cientista de renome mundial e ambientalista cuja teoria Gaia - que a Terra funciona como um organismo único e vivo - teve um impacto profundo sobre o desenvolvimento da teoria do aquecimento global. 
Ao contrário de muitos "ambientalistas", que têm licenciaturas em ciências políticas, Lovelock, até sua recente aposentadoria aos 92 anos, era um cientista e acadêmico muito atuante e respeitado.

Suas invenções foram usadas ​​pela NASA, entre muitas outras organizações científicas.

A invenção de Lovelock do detector de captura de elétrons em 1957 foi a primeira que permitiu aos cientistas medir CFCs (clorofluorcarbonos) e outros poluentes na atmosfera, levando, em muitos aspectos, para o nascimento do movimento ambientalista moderno.

Tendo observado que as temperaturas globais desde a virada do milênio não aumentaram da maneira como os modelos climáticos baseados em computador haviam previsto, Lovelock admitiu, "o problema é que não sabemos o que o clima está fazendo. Nós pensávamos que sabíamos há 20 anos". Agora, Lovelock deu uma entrevista para o jornal britânico Guardian, na qual ele lançou novas bombas que enraiveceram o movimento verde global, que durante anos adorou a sua teoria de Gaia e previsões apocalípticas que bilhões morreriam em consequência das mudanças climáticas causadas pelo homem até o final deste século.

Lovelock ainda acredita que o aquecimento global antropogênico está ocorrendo e que a humanidade deve reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, mas diz que agora está claro que as previsões apocalípticas, incluindo a sua própria (e de Al Gore) estavam incorretas.

Ele responde aos ataques a seus pontos de vista revistos, observando que, ao contrário de muitos cientistas que temem uma perda de financiamento do governo se admitirem o erro, como cientista independente, ele nunca teve medo de rever as suas teorias em face de novas evidências. De fato, é como a ciência avança.

Entre suas observações para o Guardian:

(1) Um defensor de longa data da energia nuclear como uma maneira de diminuir as emissões de gases de efeito estufa, o que o tornou impopular com os ambientalistas, Lovelock tornou-se favorável ao fracking - nome dado ao processo de fraturamento hidráulico para liberar o gás natural contido nos depósitos de xisto (ao qual os ambientalistas também se opõem) - como uma alternativa ao carvão menos poluente.


Como Lovelock observa, "O gás é quase um "milagre" nos EUA neste momento. Eles foram para o fracking com toda força. Isto é o que me deixa muito aborrecido com os verdes por tentar derrubá-lo ... Vamos ser pragmáticos e sensatos e convencer a Grã-Bretanha para mudar tudo para o metano. Deveríamos estar ficando felizes com isso". (Kandeh Yumkella, co-diretor de um grande programa das Nações Unidas sobre a energia sustentável, apresentou argumentos semelhantes na semana passada na conferência ambiental da ONU no Rio de Janeiro (Rio+20), defendendo o desenvolvimento de recursos de gás natural convencionais e não convencionais, como forma de reduzir o desmatamento e salvar milhões de vidas no Terceiro Mundo.)



(2) Lovelock criticou os verdes por tratar o aquecimento global como uma religião.

"O que acontece é que a religião verde está agora tomando o lugar da religião cristã", Lovelock observou. "Eu não acho que as pessoas estão percebendo isso, mas ela tem toda a sorte de termos que as religiões usam ... Os verdes usam a culpa. Isso só mostra como os verdes são religiosos. Você não pode convencer as pessoas dizendo que elas são culpados por colocar dióxido de carbono no ar".



(3) Lovelock zomba da ideia de que as economias modernas podem ser alimentadas por turbinas eólicas.

Como ele coloca, "o chamado" desenvolvimento sustentável "... é bobagem sem sentido ... Corremos para energia renovável sem pensar. Os esquemas são em grande parte desesperadamente ineficientes e desagradáveis. 

Eu, pessoalmente, não suporto moinhos de vento a qualquer preço. "

(4) Finalmente, sobre as reivindicações de que "a ciência está firmada" sobre o aquecimento global: "Uma coisa que ser um cientista me ensinou é que você nunca pode estar certo sobre qualquer questão. Você nunca sabe a verdade. Você só pode se aproximar dela e esperar chegar um pouco mais perto de cada vez. Você busca incessantemente a verdade. Você não a conhece".


Fonte: Toronto Sun

segunda-feira, 25 de junho de 2012

0253 - A Rio+20 é a maior ameaça para a biodiversidade

RIO+20, ROTAÇÃO DE 180º.  CRIAÇÃO: MAURÍCIO PORTO


"99% das espécies e dos seres humanos são mal servidos por  0,1% da ONU e das elites ambientalistas".

Por Paul Driessen e Rothbard David,
convidados por Anthony Watts,
21 de junho de 2012


(Tradução: Maurício Porto)

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, está em curso no Rio de Janeiro. 
Desta vez, 20 anos depois da "Cúpula da Terra" a original "Rio 92", milhares de políticos, burocratas e ativistas ambientais estão diminuindo referências à "perigosa mudança climática feita pelo homem", para evitar a repetição do azedume e falhas que caracterizaram suas conferências climáticas recentes em Copenhague, Cancun e Durban.

Em vez disso, a "Rio +20" está tentando desviar a atenção para a "biodiversidade" e supostas ameaças às espécies animais e vegetais, como a nova "maior ameaça" para o Planeta Terra. Este novo enfoque foi "por puro design". De acordo com os organizadores da conferência, que dizem que o desenvolvimento sustentável e a biodiversidade são "mais fáceis de vender" hoje em dia do que a mudança climática, portanto, um caminho mais simples para avançar com os mesmos objetivos radicais.


Essas metas incluem poderes e orçamentos ampliados para as Nações Unidas, para o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), para a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) e outros órgãos governamentais, e seus aliados, os grupos de pressão verdes; para novos impostos sobre transações financeiras internacionais (para assegurar o financiamento perpétuo e independente para a ONU e UNEP) e mais mandatos e dinheiro para as "limpas, verdes e renováveis energias".

Sua lista de propostas inclui também uma miríade de mecanismos para retardar, prevenir e controlar a energia e desenvolvimento econômico, o uso de hidrocarbonetos, desmatamento, agricultura, tamanho da família e o direito de cada país, estados, comunidades e famílias para fazer e regular os seus próprios desenvolvimentos e suas decisões econômicas.

Além de não dar maior poder aos burocratas e ativistas não eleitos e não responsabilizados, há duas razões principais 
para parar esta tentativa de controle baseada na biodiversidade.

1) Não há base científica para alegações de que centenas ou milhares de espécies estão em risco


Até metade de todas as espécies podem se extinguir até 2100, afirma o astrônomo e alarmista do aquecimento global James Hansen, devido à mudança climática e o uso de hidrocarbonetos, o crescimento da população humana e o desenvolvimento econômico, são "insustentáveis" . Na Rio +20 os ativistas estão trombeteando essas afirmações histéricas nos relatórios, discursos e comunicados de imprensa. Felizmente, não existe uma base factual para eles.

Das 191 espécies de aves e de mamíferos registradas como tendo sido extintas desde 1500, 95% habitavam em ilhas, onde os humanos e predadores e doenças introduzidas por seres humanos causaram a destruição, observa o pesquisador em ecologia Dr. Craig Loehle. Nos continentes, apenas seis aves e três mamíferos foram levados à extinção, e nenhuma ave ou espécies de mamíferos no registro da história é conhecido por ter sido extintos devido à mudança climática.

As perdas de espécies em massa reivindicadas por Hansen, Greenpeace, WWF e outros estão baseados em extrapolações a partir das taxas de extinção das ilhas. Algumas são apenas suposições grosseiras ou classificações valorizadas pelo medo, com nada remotamente se aproximando de uma análise científica. Outras extrapolações são baseadas em pressupostos sem fundamento sobre susceptibilidade das espécies a longo ou a curto prazo às mudanças climáticas - alimentado em desajeitados, simplistas, não validados modelos de realidade virtual de computador que supõem que aumento dos níveis de dióxido de carbono vai tornar as temperaturas planetárias tão elevadas que as plantas, habitats e, portanto, aves, répteis e animais, de alguma forma serão exterminados. Não há nenhuma evidência para apoiar qualquer um desses cenários de extinção.

Na verdade, não há evidência empírica para sustentar a tese de que as temperaturas médias globais têm aumentado desde 1998, ou que enfrentamos qualquer aquecimento global causado pelo homem ou cataclismos das alterações climáticas proclamadas por Hansen, Gore e outros.

2) As maiores ameaças às espécies são as mesmas políticas e programas a serem defendidos no Rio de Janeiro.

Essas políticas proíbem combustíveis fósseis, aumentam consideravelmente a utilização de energias renováveis, reduzem postos de trabalho e padrões de vida nos países ricos, e perpetuam a pobreza, doença, morte e desespero nos países pobres.

Hoje, mais de 1,5 bilhão de pessoas ainda não têm eletricidade, ou a têm apenas por algumas horas cada dia ou semana. Quase 2,5 bilhões de pessoas vivem com menos de 2 dólares por dia. Milhões morrem anualmente de doenças que poderiam ser erradicadas, por meio do acesso à eletricidade, confiável e acessível para cozinhar e refrigerar, clínicas e hospitais, água potável, saneamento, e empresas e indústrias que geram empregos, prosperidade e saúde.

A oposição em grande escala a geração de eletricidade obriga as pessoas a confiar em fogueiras para cozinhar e aquecer - perpetuando doenças pulmonares e morte prematura, por respirar fumaça e poluentes dentro de suas pequenas habitações. Ela também destrói habitats de gorilas e outros animais selvagens, como no corte de árvores e galhos para lenha e carvão.

As turbinas eólicas cortam e matam pássaros e morcegos, exigindo um pedágio insustentável para águias, gaviões, falcões, e outras aves raras e ameaçadas e põem em perigo as criaturas voadoras.

Turbinas e conjuntos de painéis solares cobrem e prejudicam milhões de hectares de terras agrícolas e habitats de animais selvagens, para fornecer energia cara e intermitente para as áreas urbanas. Eles exigem geradores de backup e longas linhas de transmissão, e consumem milhões de toneladas de concreto, aço, cobre, fibra de vidro, polímeros e minerais de terras raras - extraídos da Terra, muitas vezes em países cujos regulamentos de controle de poluição e tecnologias são substancialmente abaixo dos EUA, Canadá e dos padrões europeus e australianos.

Etanol de milho requer dezenas de milhões de acres, bilhões de litros de água, milhões de toneladas de fertilizantes e inseticidas, e enormes quantidades de hidrocarbonetos.
E, no entanto, o presidente Obama disse aos ganenses em 2010 que os pobres, privados de eletricidade, africanos subnutridos deveriam confiar em biocombustíveis, energia eólica e solar - e não construir as usinas termoelétricas.

Caça, como meio de subsistência e pobreza estão entre os maiores riscos para as espécies. Negar acesso das famílias pobres à eletricidade, confiável e acessível é um crime contra a humanidade

A agenda de biodiversidade e sustentabilidade da Rio+20, significa a redução artificial da energia e consequentemente do desenvolvimento econômico. Isso significa também recursos racionados, pobreza e doença sustentados e desigualdade insustentável, ressentimentos, conflitos e pressões sobre os animais selvagens e seus habitats.



Simplificando, 99% dos seres humanos e espécies do reino selvagens estão sendo mal servidos por 0,1% da ONU e das elites ambientalistas que se reuniram no Brasil, e alegam falar em nome da humanidade e do planeta.

Nosso Criador nos dotou de um mundo rico em recursos, e ainda mais rico em pessoas inteligentes, trabalhadoras e criativas que anseiam melhorar suas vidas e serem melhores administradores de nossas terras, recursos e vida selvagem. Os principais obstáculos para alcançar estes sonhos são as falsas ideologias, agendas anti-desenvolvimento e regulamentos sufocantes sendo promovidos na Rio+20.

Se pudermos eliminar estes obstáculos, o mundo irá desfrutar de um renascimento da liberdade e da oportunidade, as populações voluntariamente estáveis, ​​uma vasta melhoria na saúde, bem-estar e justiça para bilhões. Vamos também trazer muito mais segurança para as múltiplas maravilhas da Terra nas áreas selvagens e paisagísticas, e para as espécies vegetais e animais.

Isso seria um ganho enorme para o nosso planeta e as pessoas.
__________


Paul Driessen é consultor sênior de política do "Comitê para um amanhã Construtivo" (estabelecido em Washington, DC) - ( www.CFACT.org ) e autor do livro "Eco-Imperialismo: Energia Verde - A Morte Negra" ; David Rothbard serve como presidente do CFACT .


Fonte: Watts Up With That?



0252 - Estação Pólo Sul estabelece novo recorde de baixa temperatura: -73,8 ° C

ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DA ANTÁRTICA
FOTO: UNIVERSITY OF WISCONSIN AMRC & AWS
Por Robert,
24 de junho de 2012
(Tradução: Maurício Porto)

Como sempre, a mídia ignorou.

De acordo com a 
Universidade de Wisconsin, Madison , em 11 de junho de 2012, a Estação Pólo Sul mediu um novo recorde de baixa 
temperatura.

O mercúrio caiu para -73,8 ° C (-100,8 ° F), quebrando o recorde anterior de temperatura mínima de -73,3 ° C (-99,9 ° F), que ocorreu em 1966.

Deve ser por causa do aquecimento global!

Fonte: Ice Age Now


sábado, 23 de junho de 2012

0250 - Desaba barragem protetora do alarmismo climático

O CLIMATOLOGISTA RICARDO FELÍCIO NO PROGRAMA DO JÔ

Por: Editoria do Site Alerta em Rede
22 de junho de 2012

Definitivamente, o aparato ambientalista não sairá satisfeito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Além de o documento final da conferência não ter saído ao agrado dos radicais “verdes”, um dos principais pilares da estratégia ambientalista, o enfoque alarmista sobre as mudanças climáticas, parece estar perdendo a autêntica barragem protetora de que costumava gozar na mídia, quase sempre conivente com o sensacionalismo sobre o assunto.

Assim como no exterior, no Brasil, até agora, era raro que alguma posição contestatória da visão prevalecente sobre a suposta responsabilidade das ações humanas nas mudanças climáticas das últimas décadas recebesse acolhida nos meios de comunicação de massa, sendo geralmente restritas a uns poucos meios eletrônicos, como este Alerta e outros. Nos órgãos noticiosos das Organizações Globo, em especial, a Rede Globo de Televisão, as notícias sobre temas climáticos eram, invariavelmente, comentadas por um pequeno grupo de cientistas e especialistas ligados ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e promotores da agenda do chamado aquecimento global antropogênico (AGA). A situação mudou na madrugada de 3 de maio último, com a entrevista do climatologista Ricardo Augusto Felício, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), no programa do apresentador Jô Soares, que deflagrou um grande interesse pelas posições contestatórias ao cenário “aquecimentista”, tendo Felício passado a ser solicitado para numerosas entrevistas e palestras, em todo o País.

Quase simultaneamente, um grupo de cientistas brasileiros encaminhou uma carta aberta à presidente Dilma Rousseff, intitulada “Mudanças climáticas: hora de se recobrar o bom senso”, na qual enfatizavam a inexistência de evidências físicas da influência humana no clima global e sugeriam uma mudança de rumo nas políticas referentes ao tema. Entre os 18 signatários da carta, além de Felício, estavam o geólogo Kenitiro Suguio, professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), os físicos Luiz Carlos Molion, da Universidade Federal de Alagoas, e Fernando de Mello Gomide, professor titular aposentado do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), o geólogo Geraldo Luís Lino, do conselho editorial deste sítio, e outros.

A propósito, a carta recebeu os endossos das federações da agricultura e pecuária dos estados do Pará (Faepa) e Piauí (Faepi), que estão solicitando que outras congêneres também o façam, e ganhou uma tradução em espanhol, feita pela Fundación Argentina de Ecología Científica (FAEC), organização que tem se destacado na denúncia dos excessos ambientalistas, tanto no país vizinho como no resto do mundo.

A repercussão da entrevista de Felício e da carta aberta levou a Rede Bandeirantes, a única que dava espaço aos críticos do “aquecimentismo”, a preparar uma série de reportagens sobre a contestação ao alarmismo climático, exibida no Jornal da Band, durante a segunda semana da conferência, com o sugestivo título “Aquecimento global: uma dúvida conveniente”, ironicamente inspirado no premiado documentário protagonizado pelo ex-vice-presidente estadunidense Al Gore. E a própria Rede Globo se viu obrigada a incluir o assunto no seu noticiário, com uma reportagem baseada na carta aberta dos “cientistas respeitados”, no Jornal Nacional de 19 de junho, a qual incluiu entrevistas com um dos signatários, o Dr. José Bueno Conti, do Departamento de Geografia da USP, e o climatologista estadunidense Richard Lindzen, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), um dos principais opositores do “aquecimentismo” em todo o mundo.

Na quarta-feira 20, o jornal O Globo publicou uma entrevista de página inteira com Lindzen, no caderno especial sobre a Rio+20, usando como chamada uma afirmativa do cientista, “O movimento ambiental é imoral”. Na entrevista, Lindzen critica duramente a agenda ambientalista e desqualifica vários dos argumentos habituais do movimento, ao qual acusa de pretender impedir o crescimento populacional e o desenvolvimento dos países pobres. A sua conclusão é contundente: “Precisamos esquecer o clima e nos focar nos problemas reais da Humanidade, como eliminar a malária ou garantir o acesso de todos à água limpa. Tudo isso custaria muito pouco e pode ter um grande efeito na qualidade de vida das pessoas. Combater as mudanças climáticas está tirando recursos que seriam mais bem usados em outras questões mais importantes.”

Afirmativas como essa não são novidade para os que acompanham as posições dos críticos do radicalismo “verde”, mas eram praticamente inusitadas no jornal da família Marinho. Tal fato pode sugerir que os ventos estejam, finalmente, começando a mudar de direção e que o alarmismo climático esteja a caminho da posição que lhe cabe, na lista das grandes fraudes científicas da História.



sexta-feira, 22 de junho de 2012

0249 - Molion no Canal Livre da Rede Band, discute mudanças climáticas na Rio+20

 LUIZ CARLOS BALDICERO MOLION
Professor Luiz Carlos Baldicero Molion

Possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1969), PhD em Meteorologia, University of Wisconsin, Madison (1975), pós-doutorado em Hidrologia de Florestas, Institute of Hydrology, Wallingford, UK (1982) e é fellow do Wissenschftskolleg zu Berlin, Alemanha (1990). É Pesquisador Senior aposentado do INPE/MCT e atualmente Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas, professor visitante da Western Michigan University, professor de pós graduação da Universidade de Évora, Portugal. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Dinamica de Clima, atuando principalmente em variabilidade e mudanças climáticas, Nordeste do Brasil e Amazonia, e nas áreas correlatas energias renováveis, desenvolvimento regional e dessalinização de água. É membro do Grupo Gestor da Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (MG/CCl/WMO).
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Fonte: Band - YouTube

0248 - Rio+20: luz no fim do túnel do radicalismo “verde"


Por: Editoria do Site Alerta em Rede

22 de junho de 2012

Em meio à babel de manifestações e interpretações da multiplicidade de atores interessados nos resultados da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), uma constatação fundamental pode ser destacada: um aparente esgotamento da influência do discurso radical do ambientalismo, que coloca a proteção física do meio ambiente como o elemento central de organização das sociedades humanas. Tal fato pode ser constatado, tanto no enfoque geral da redação do documento oficial da conferência, que privilegia a erradicação das mazelas humanas sobre as restrições ambientais, como pelas reações fortemente negativas das lideranças ambientalistas ao documento e, não menos, pela inusitada visibilidade pública que tem sido conferida aos críticos dos cenários alarmistas sobre as mudanças climáticas, um dos carros-chefe da agenda “verde” global.

De um modo geral, tem-se a impressão de que a incompatibilidade intrínseca da agenda ambientalista com as aspirações de desenvolvimento e progresso de cada país, especialmente as economias emergentes e os mais atrasados, bem como com os requisitos para um enfrentamento sério da crise econômico-financeira global, está começando a se fazer percebida de forma mais marcante entre as lideranças políticas. Até agora, como muitos acordos já foram assinados e muitos investimentos já foram feitos em torno das pautas ambientais, nas últimas décadas, ainda são raras as lideranças que se atrevem a contestar publicamente este ou aquele aspecto dessa agenda de âmbito global, devido ao compreensível receio da impopularidade pública de tais posições. Não obstante, as acirradas disputas travadas em torno da redação do documento oficial da conferência, intitulado O futuro que queremos, e o seu formato final – superficial e, em última análise, inaplicável – sugerem que, aos poucos, os requisitos socioeconômicos e políticos do mundo real estão se impondo às concessões “politicamente corretas” que têm sido feitas ao ambientalismo.

De início, um documento político com 283 artigos, como o texto aprovado, não pode ter qualquer pretensão de utilidade prática para a formulação de políticas, principalmente, em escala mundial. Ainda assim, ao estabelecer, de início, a erradicação da pobreza e da fome como “o maior desafio global no mundo” e “uma exigência indispensável para o desenvolvimento sustentável”, o memorando retoma uma orientação análoga à posição dos países em desenvolvimento na Conferência de Estocolmo, em 1972, o primeiro grande evento que introduziu a temática ambiental nas relações internacionais. Em particular, a diplomacia brasileira retoma, em parte, as posições manifestadas naquela época, quando se afirmava, com propriedade, que a pior poluição era – e continua sendo – a da miséria.

Uma oportuna manifestação em favor dessa reorientação foi proporcionada pela subsecretária de Planejamento e Política Ambiental do Ministério do Planejamento da Argentina, Silvia Revora, em uma entrevista à revista Veintitrés de 20 de junho. Em tom contundente, ela qualificou o conceito de “economia verde” como uma “armadilha” das nações desenvolvidas e rejeitou qualquer proposta de “governança global” para políticas ambientais. “O nosso conceito de desenvolvimento sustentável implica na distribuição de riqueza e inclui todo o espectro de políticas sociais, econômicas e ambientais definidas por um país. É por isso que dizemos ‘não’ à imposição de uma economia verde, e ‘sim’ ao desenvolvimento soberano, no qual nós controlamos os nossos recursos com base na nossa realidade”, disse ela.

Sem citar nomes, a subsecretária advertiu, ainda, que várias nações do Hemisfério Norte pretendem obstruir os avanços dos países em desenvolvimento, por meio de subterfúgios como a imposição de taxas sobre as emissões de carbono ou de certificações dos índices de carbono envolvidos na produção de certos bens.

Uma medida dessa inflexão de percepção pode ser avaliada pelas reações furiosas do aparato ambientalista, que contava sair do Rio com um documento que estabelecesse metas objetivas e de adoção impositiva, em especial, quanto à redução do uso dos combustíveis fósseis, de modo a promover a propalada “economia de baixo carbono”.

O diretor-geral do WWF International, Jim Leape, assim definiu o documento final aprovado pelos negociadores: “É patético. É assustador. Se este se tornar o texto final, o ano que se passou [discutindo-o] terá sido uma colossal perda de tempo. Olhando de fora, você tem que rir (The Times, 20/06/2012).”

A ONG Friends of the Earth o rotulou, simplesmente, como “um fracasso épico”.

Previsivelmente, a reação mais inflamada veio do Greenpeace International, cujo diretor-executivo, Kumi Naidoo, afirmou que o desfecho não deixa outra opção, se não a de planejar ações de desobediência civil: “Temos que nos perguntar o que a história nos ensina sobre como as mudanças ocorrem, quando a humanidade se viu confrontada com um grande desafio, como os direitos civis, o apartheid ou a escravidão. É somente quando homens e mulheres decentes dizem basta, chega, e nós estamos preparados para colocar em risco as nossas vidas e ir para a prisão, se necessário… Temos que intensificar a desobediência civil (The Guardian, 19/06/2012).”

A ameaça sugere que, no futuro imediato, esse aparato internacional poderá apelar para uma escalada de “ações diretas”, como as comumente praticadas pelo próprio Greenpeace e outras ONGs que compoem as “tropas de choque” do movimento ambientalista, mas, também, com ações de caráter “ecoterrorista”, com sérios riscos de impactos letais, ao estilo das praticadas pelo terrorista Unabomber e por grupos ultrarradicais como o Earth First!, criado nos EUA, mas atualmente representado em vários países de todos os continentes.

Por outro lado, uma importante evidência do enfraquecimento do discurso ambientalista é proporcionada pelas contestações crescentes ao cenário “aquecimentista” prevalecente nas discussões e políticas sobre mudanças climáticas, o que se verifica pelo destaque midiático que vem sendo dado aos opositores do chamado aquecimento global antropogênico. A tendência, que já se verificava em alguns países do Hemisfério Norte, parece ter chegado ao Brasil, a julgar pelo destaque que jornais e redes de televisão têm dado ao assunto, nas últimas semanas.

Em síntese, atingiu-se um ponto de inflexão. A inércia da influência ambientalista ainda é forte o suficiente para assegurar que o impulso “verde” persista por um bom tempo, como se depreende da adoção e repetição generalizada de conceitos mal definidos como a “sustentabilidade” e a “economia verde”, em virtualmente todas as áreas de atividades humanas, empresariais inclusive. Entretanto, pela primeira vez, em décadas, pode-se perceber um aumento firme de uma percepção mais sóbria sobre os exageros do discurso ambientalista tradicional e os problemas da agenda favorecida pelos “verdes”, sobretudo, os altos custos e a inviabilidade tecnológica de muitas das alternativas propostas, como a “descarbonização” da base energética da economia mundial. Assim, a Rio+20 poderá acabar sendo uma luz no fim do túnel para esse obscurantismo, que tantos prejuízos tem causado à Humanidade.


quinta-feira, 21 de junho de 2012

0247 - Aquecimento global está terminando, aponta estudo

FOTO: FLICKR
Por Aleksandr Tsiganov, ITAR-TASS
22 de maio de 2012 


De acordo com as previsões do Instituto de Física da Academia de Ciências da Rússia, o fenômeno de aquecimento global está chegando ao fim, o que resultará na queda de temperatura em todo o planeta ao longo dos próximos anos.


"O processo de esfriamento global já começou”, disseram à agência ITAR-TASS os cientistas que trabalham na Estação de Pesquisa da cidade de Dolgoprúdni, nos arredores de Moscou, citando os resultados dos estudos realizados juntamente com seus colegas do Observatório Aerológico do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos.

Depois de um pico em 2005, a temperatura média da Terra diminuiu em 0,3 graus e voltou ao nível dos anos 1996 e 1997.

Os cientistas acreditam que, até o início de 2015, a temperatura cairá mais 1,5 décimos de grau, o que corresponde ao clima do início dos anos 80.

Em 2020, os habitantes do hemisfério Norte irão se lembrar dos invernos rigorosos de 1978 e 1979 e, no início de 2040, nosso planeta começará a “congelar”, apresentando valores de temperatura abaixo dos médios registrados no período entre 1880 e 2006.

As pesquisas realizadas mostram que a causa dessas mudanças climáticas tem origem espacial e não decorre das atividades da civilização humana.

Poeira espacial

Segundo cientistas, entre 400 e 1000 toneladas de poeira espacial atingem diariamente a atmosfera terrestre, provocando a condensação de vapor d’água.

Assim, quanto mais poeira espacial cai na Terra, maior é a camada de nuvens que cobre o planeta e reflete a luz do sol no espaço. Como resultado, o clima torna-se mais frio.

Verificou-se ainda que os períodos de aquecimento e esfriamento global coincidem com os períodos nos quais o planeta fica envolto em nuvens especialmente densas de sujeira interplanetária.

“A principal fonte de pó espacial são cometas”, diz Iúri Stojkov, do Instituto de Física. “Ao se aproximar do Sol, os cometas liberam seu ‘manto’ de pó e gás congelados, que entra na atmosfera terrestre e cai sobre a Terra”, explica.

Segundo o cientista, a quantidade de pó espacial precipitada depende das posições dos planetas. “A mudança na concentração de poeira cósmica e do clima da Terra deve, portanto, obedecer a periodicidades semelhantes às registradas nas posições do demais planetas”, disse Stojkov.

Para verificar suas hipóteses, os cientistas confrontaram as periodicidades na posição de planetas pares e as periodicidades temporais da mudança do clima global da Terra e descobriram a relação entre os valores de temperatura e o tráfego de poeira cósmica. Com base nos resultados obtidos, os puderam elaborar uma previsão de mudanças climáticas nos próximos 50 anos.

Oscilações perenes

Esse não é o primeiro trabalho a descobrir a periodicidade de mudanças do clima global e a desmentir as previsões do aquecimento global, dizem os especialistas do Instituto de Física.

Os resultados obtidos pelos cientistas russos foram inclusive confirmados pela análise das amostras de gelo extraídas de um poço perfurado na camada de gelo sobre o Lago Vostok, na Antártida.

A análise da amostra permitiu conhecer as mudanças de temperatura ao longo de 420 mil anos. Nesse espaço de tempo, a Terra sofreu pelo menos quatro grandes oscilações de temperatura com uma amplitude de 8 graus.

Ainda, os meteorologistas defendem que mesmo um grau de diferença já pode ser considerado demais quando se fala em clima global.

Fonte: Gazeta RUSSA


0246 - ONGS querem abortar crianças em nome da sustentabilidade


Por Bianca Oliveira
20 de junho de 2012

Organizações Não-Governamentais (ONGS) presentes à RIO+20, defenderam na semana passada a legalização do aborto como forma de alcançar o desenvolvimento sustentável. Para Alexandra Garita, representante da Internacional Women Health Coalison (Coalisão Internacional pela Saúde das Mulheres), os países devem garantir às mulheres a possibilidade de abortar com segurança e evitar o nascimento de crianças que não terão acesso a saúde, educação e padrões mínimos de qualidade de vida.

O coordenador da Federação Internacional de Estudantes de medicina, Mike Kamus, também defendeu o aborto como forma de garantir desenvolvimento sustentável. Segundo ele o aborto pode ser incentivado, desde que seja com segurança. Milhares de mulheres morrem tentando abortar. As que levam uma gravidez indesejada até o fim, muitas vezes, não têm condição de dar uma vida de qualidade aos filhos. Mike disse ainda que é preciso “dar aos jovens o direito de decidir.”

Contra essas propostas, estão um grupo de países com forte tradição religiosa, como Malta, Egito, Chile, Polônia, Rússia, Honduras, República Dominicana, Nicarágua, Síria e Costa Rica e a Santa Sé, grupo de observadores da Vaticano que não tem poder de veto, mas que exerce influência sobre os países católicos mais conservadores. “Durante as sessões de negociação, os observadores da Santa Sé se manifestaram intensamente contra a inclusão dos direitos de sexualidade e reprodução das mulheres no texto final da Rio +20″, diz um dos diplomatas.

O fato é polêmico e exige discussões. Com seriedade, dinamismo e buscando informações além da notícia, o Conexão Novo Tempo abordou este assunto nesta quarta-feira. Conversamos com a repórter Meire Tommazzi que falou ao vivo do Rio de Janeiro, direto da RIO +20 e tivemos ainda a opinião do professor, Dr. em climatologia pela USP, Ricardo Felício, que é perito em assuntos ambientais.

O incentivo ao aborto pode ser considerado uma boa medida de sustentabilidade ao planeta?


Ouça aqui

Fonte: Novo Tempo

quarta-feira, 20 de junho de 2012

0245 - Série: estaria o mundo realmente aquecendo? - Jornal da Band (parte 3)

0244 - O Jornal Nacional - quem diria? - abre espaço para os cientistas céticos



Caros leitores,


É com imensa satisfação que publico esta postagem. A TV GLOBO, a emissora de TV que mais divulgou e apoiou, durante mais de duas décadas, a "Farsa do Aquecimento Global Antropogênico", enfim, teve um comportamento democrático, pelo menos em relação aos milhares de cientistas ditos céticos 
(eu diria: realistas) espalhados pelo mundo inteiro.


A entrevista do cientista Ricardo Felício, Doutor em Climatologia pela USP no programa do Jô, na minha opinião, foi o fator fundamental para que a grande mídia nacional começasse a informar ao povo brasileiro sobre o que até então parecia ser proibido: uma versão oposta sobre o que considero a maior e extremamente bem coordenada farsa da história da humanidade: "O Aquecimento Global Antropogênico".


Neste blog, vocês encontrarão no quadro à direita: "Confira Todos os Posts do Terrorismo Climático", artigos que explicam claramente as origens políticas e econômicas desta sinistra fraude e como ela funciona.


Antes de finalizar, gostaria de fazer uma correção no texto da matéria da TV GLOBO. Logo após a fala do William Bonner, surge a voz de uma jornalista afirmando: "Que a temperatura do nosso planeta está aumentando, todos concordam...". 


"Todos quem, cara pálida ?". Esta afirmação é totalmente falsa! Na postagem 0221 deste blog (ver aqui), apresentei um gráfico do HadCRUT de 30 de abril de 2012, que demonstra sem nenhuma dúvida que a "temperatura do nosso planeta não está aumentando", ela está estável há 15 anos, tendendo para um resfriamento.


Para quem não sabe o que é o HadCRUT, a explicação e o gráfico, estão logo abaixo. Eu republico aqui parte da postagem 0221. 
CLIQUEM NA IMAGEM PARA VÊ-LA AMPLIADA
O Gráfico acima foi divulgado no dia 30 de abril de 2012 pelos cientistas do HadCRUT. Para quem não sabe o que é o HadCRUT, aqui vai a explicação da Wikipédia: HadCRUT é o conjunto de dados mensais de registros de temperatura formados pela combinação dos registros de temperatura da superfície do mar compiladas pelo Centro Hadley do Met Office do Reino Unido e os registros de temperatura da superfície da terra compilados pela Unidade de Pesquisa Climática (CRU) da Universidade de East Anglia. É isto mesmo, caros leitores, quem diria?! East Anglia, do "Astro Maior do Climategate" - Phil Jones, o Falsário !


O que o Gráfico nos diz? Bom, a curva azul representa a média das temperaturas globais do últimos 15 anos ou 180 meses (de abril de1997 até março de 2012). Pelo que se vê, após 15 anos sem praticamente nenhum aquecimento, a curva começa a descer para um nível abaixo daquele de abril de 1997. Isto significa, apenas, que a Terra está começando a esfriar.

Voltando ao Gráfico, podemos observar que a curva cinza (quase uma reta) com bolas pretas representa o CO2. Meu deus! Como está aumentando! E agora seus Zé Manés? O CO2 disparando e a temperatura global diminuindo? Que "Papo Furado" o de vocês! "Que mico hein meu Irmão"?! Que Grana Preta que tá rolando, pra manter esta farsa?! A cada dia que passa, Al Gore, o IPCC e a Máfia Aquecimentista se afogam no oceano de inverdades que inventaram, e cada vez menos pessoas acreditam no Aquecimento Global Antropogênico! E o Mercado de Carbono? Bilhões de dólares feitos de mentira e ar... que o tempo e o vento vão levar.


Concluindo esta postagem, não vou deixar passar essa: "O Jornal Nacional, como sempre, tinha que dar uma "pisada na bola", se não, que graça teria? Não seria a TV GLOBO.

Maurício Porto,

Rio de Janeiro, 20 de junho de 2012 (ano da Rio + ZERO)




0243 - Série: estaria o mundo realmente aquecendo? - Jornal da Band (parte 2)

0242 - Série: estaria o mundo realmente aquecendo? - Jornal da Band (parte 1)



Fonte: TVFakeClimate

terça-feira, 19 de junho de 2012

0241 - Líder Explica Porque Abandonou o Greenpeace

DOUTOR PATRICK MOORE
O Dr. Patrick Moore foi um dos co-fundadores do Greenpeace. Ele partiu para as Ilhas Aleutas na missão inaugural do grupo em 1971 visando protestar contra os testes nucleares norte-americanos.Ele liderou o Greenpeace durante 15 anos até que saiu abruptamente. Tornou-se, então, defensor de algumas das causas mais detestadas pelo ambientalismo. Por isso é menosprezado e tido como um “renegado”.

O que houve com Moore? Entrevistado no filme “A grande farsa do aquecimento global” , ele explicou que sua bandeira foi sequestrada por militantes da esquerda. E explicou : “A adoção do tema do clima foi uma decisão maior e aconteceu por duas causas diversas.
“A única forma de eles continuarem contra o establishment ocidental era adotar posições ainda mais extremadas."


Moore: "Eles traziam o neo-marxismo
e aprendiam a linguagem verde de maneira muito astuta"
                                                 
“Por exemplo, eu deixei Greenpeace no meio de uma campanha que visava proibir o cloro. E eu lhes dizia: ‘mas, rapazes, trata-se de um elemento que está na tabela periódica dos elementos, vocês sabem que eu acho que não está no nosso poder proibir draconianamente um elemento químico".
“A outra razão do aparecimento do ecologismo extremo foi que o comunismo mundial havia fracassado. O Muro caia e um mundo de pacifistas e de ativistas políticos se reciclava no movimento ambientalista."
“Eles traziam consigo o neo-marxismo e aprendiam a linguagem verde de uma maneira muito astuta para promover um programa que tinha mais a ver com a anti-globalizaçao e o anti-capitalismo que com a ecologia ou a ciência”.
Posteriormente, entrevistado pela revista “Newsweek” ele acresentou novos dados. Eis alguns excertos:

Moore denúncia ideologia neo-marxista
ausência de ciência
e sensacionalismo propagandístico no Greenpeace 
                                             
“Nós estávamos tão focados no aspecto destrutivo da guerra nuclear que cometemos o erro de assimilar energia nuclear com armas nucleares, como se todas as coisas nucleares fossem más."“De fato hoje, o Greenpeace ainda usa a palavra ‘mal’ para descrever a energia nuclear. Eu acho que é um erro tão grande como você amalgamar medicina nuclear com armas nucleares."
“A medicina nuclear usa isótopos radioativos para tratar com sucesso milhões de pessoas todos os anos, e esses isótopos são produzidos em reatores nucleares."
“Eu deixei Greenpeace porque meus colegas diretores, nenhum dos quais tinha qualquer formação científica, lidavam com questões sobre produtos químicos, biologia e genética, sem terem formação alguma."

Desmatar é necessário, disse Moore à TV de Vancouver.
O Greenpeace age sem ciência e contra o bom senso.
Foto: ativistas contra o Código Florestal
                               
“Eles usavam da organização para um ‘ambientalismo pop’ com base no sensacionalismo, a desinformação, a tática do medo, etc, para tratar com as pessoas numa base emocional, em lugar de apelar para o arrrazoado intelectual. A continuação o ex-lider de Greenpeace mostrou distorções e falsidades espalhadas pelo ambientalismo a respeito de certas energias “alternativas” : “Além de energia hidrelétrica, a tecnologia nuclear é a única de que dispomos, além dos combustíveis fósseis, que como fonte de energia continua em larga escala."“Você pode confiar nelas 24 horas por dia, sete dias por semana."
“A energia eólica e a solar são intermitentes e, portanto, não são confiáveis. Como você pode fazer funcionar hospitais, fábricas, escolas e até mesmo uma casa quando o fornecimento de eletricidade desaparece três ou quatro vezes por dia?"

Energia Solar é absurdamente cara,
instável e não confiável.
                                                 
“O vento pode ter um papel menor para reduzir o consumo de combustíveis fósseis, porque você pode renunciar aos combustíveis fósseis mas só quando o vento está soprando."
“Substituir os combustíveis fósseis com energia solar é completamente ridículo."
“Os subsídios governamentais à energia eólica e solar por toda parte são maciços. A França tira 80% de sua eletricidade das usisnas nucleares e não tem altos custos de energia. A Suécia, produz 50% de sua energia nas centrais nucleares e tem custos de energia muito razoáveis."
“O custo de produção de electricidade das 104 usinas nucleares em operação nos Estados Unidos é de 1,68 centavos de dólar por kilowatt-hora, não incluindo os custos de capital."

Em recente livro, Moore explica
porque deixou o Greenpeace
                                                   
“O custo da energia nuclear é muito baixo e competitivo."
“A electricidade produzida em centrais a gás custa três vezes mais do que a nuclear, pelo menos."
“O custo da electricidade tirada de eólicas aumenta cinco vezes mais, e a gerada pelas centrais solares é 10 vezes mais”.
E refutando o medo irracional de que as usinas nucleares possam multiplicar os arsenais atômicos e gerar um holocausto planetário, disse:
“Você não precisa de um reator nuclear para fazer uma arma nuclear. Com tecnologia de centrifugação é muito mais fácil, mais rápido e mais barato fazer uma arma nuclear.
“Você nunca vai mudar o fato de que existem pessoas más no mundo."

Energia Nuclear é barata, segura, confiável, estável,
diz o Dr. Moore
                                                    
“A maioria das mortes em combate nos últimos 20 anos não foi causada por armas nucleares, bombas, fuzis, minas terrestres ou qualquer outra arma, mas pelo facão."
“Entretanto, o facão é a ferramenta mais importante para os agricultores no mundo em desenvolvimento. Centenas de milhões de pessoas o usam para limpar suas terras, cortar a lenha e fazer a colheita. Proibir o facão não é uma opção”.