sexta-feira, 31 de agosto de 2012

0305 - EVENTO SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA FAU-USP !!!


0304 - Novo Artigo, Que "Vai Dar o que Falar", Demonstra que o CO2 Não É "O Senhor do Clima" !!!


Por Hockey Schtick
(Tradução: Maurício Porto)

Um novo e importante artigo publicado ontem na Global and Planetary Change verifica que as mudanças no CO2 seguem ao invés de comandar a temperatura da superfície global e que o "CO2 liberado pelo uso de combustíveis fósseis têm pouca influência sobre as mudanças observadas na quantidade de CO2 atmosférico". 

O artigo considera que a seqüência de eventos na mudança de temperatura global geral parece ser devida a: 1) a superfície do oceano  2) a superfície terrestre e 3) a baixa troposfera, em outras palavras, o oposto das reivindicações dos alarmistas do aquecimento global de que o CO2 na atmosfera comanda as temperaturas terrestres e oceânicas. 

Em vez disso, assim como nos núcleos de gelo, os níveis de CO2 são considerados um efeito atrasado do aquecimento dos oceanos, não estão significativamente relacionados com as emissões feitas pelo homem, e estas não são as causadoras do aquecimento. 

Pesquisas anteriores demonstraram que a radiação infravermelha de gases de efeito estufa é incapaz de aquecer os oceanos, apenas a radiação de ondas curtas do Sol é capaz de penetrar e aquecer os oceanos e, assim, estes sim comandam as temperaturas globais de superfície.

Os destaques do documento são:

► A 
seqüência de eventos na mudança de temperatura global geral parece ser: 1) a superfície do oceano a 2) a superfície terrestre a 3) a baixa troposfera. 

► As Mudanças no CO2 atmosférico global estão ficando cerca de 11-12 meses atrasados em relação as mudanças na temperatura global da superfície do mar.


► As Mudanças no CO2 atmosférico global estão ficando atrasados 9,5-10 meses em relação as mudanças na temperatura global do ar na superfície terrestre. 

► 
As Mudanças no CO2 atmosférico global estão ficando cerca de 9 meses atrasados em relação as mudanças na temperatura da troposfera inferior mundial. 

► As 
Mudanças nas temperaturas do oceano parecem explicar uma parte substancial das mudanças observadas no CO2 atmosférico desde janeiro de 1980. 

O CO2 liberado pelo uso de combustíveis fósseis têm pouca influência sobre as mudanças observadas na quantidade de CO2 atmosférico, e as mudanças atmosféricas de CO2 não estão acompanhando as mudanças nas emissões humanas.



Figura 1: Mudança anual de temperatura nas temperaturas globais do oceano, nas temperaturas globais da superfície e o CO2 atmosférico (dezembro 1981 - dezembro de 2011). O azul representa as temperaturas da superfície do mar, o vermelho as temperaturas da superfície global e o verde é o nível de CO2 na atmosfera. Vemos que as mudanças na temperatura dos oceanos (azul) ocorrem sistematicamente antes das mudanças no CO2 (verde).


"A relação de fase entre o dióxido de carbono atmosférico e a temperatura global"

Ole Humlum a, b 
Kjell Stordahl c ,
Jan-Erik Solheim d


a -  Departamento de Geociências da Universidade de Oslo, PO Box 1047 Blindern, N-0316 Oslo, Noruega
b -  Departamento de Geologia, Centro Universitário em Svalbard (UNIS), PO Box 156, N-9171 Longyearbyen, Svalbard, na Noruega
c - Telenor Noruega, Finanças, N-1331 Fornebu, Noruega
d -  Departamento de Física e Tecnologia da Universidade de Tromsø, N-9037 Tromsø, Noruega


Link para o artigo: http://dx.doi.org/10.1016/j.gloplacha.2012.08.008. Vale a pena conferir o ABSTRACT ou RESUMO. Infelizmente os gráficos nesta parte que é gratuita estão muito pequenos. O artigo está sendo vendido por $39,95.

Fonte: THE HOCKEY SCHTICK  

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

0303 - A NOAA, Como sempre, Mentindo: Sobre O Gelo do Ártico

O ÁRTICO HOJE (30/08/12)
FONTE: GOVERNO DA DINAMARCA
Por Maurício Porto
30 de agosto de 2012
Texto revisto em 31/08/12 às 06:30

Caros leitores,

Na postagem 0298 - NOAA Mostra Mais 22% de Gelo que no Mínimo de 2007 (ver aqui), eu tentei demonstrar, baseado na informações do blog  Real Science que alguma coisa estava errada, como de costume, no Mapa da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) sobre a extensão do Gelo no Oceano Ártico.

Vou reproduzir aqui a parte final dessa postagem, porque nela estão claras as minhas dúvidas. Todas elas estavam na postagem que eu reproduzi do excelente blog Real Science de Steven Goddard (ver aqui). Eu apenas acrescentei alguns comentários denunciando a mídia alarmista, que anunciara que o gelo do Ártico naquele dia, tinha chegado a uma área total inferior ao recorde mínimo de 2007, o que Steven Goddard provava que não, naquela postagem. 

Para os jornalistas alarmistas o mundo parece ter começado em 1978, início deste curto e fraco aquecimento global, que terminou em 1997-98, eles desconhecem tudo o que aconteceu antes. Nada sabem sobre os quentíssimos anos 30 e 40 e o que ocorreu no Ártico. Isto sem falar no Período Quente Medieval que durou do ano 900 DC. até aproximadamente 1350. Mais de cinco séculos de aquecimento que o "Extraordinário" IPCC não reconhece, apesar de centenas de estudos feitos em todos os continentes, revistos por pares e publicados em revistas científicas.

Bom, aqui está a parte final da referida postagem: 

COMO SE "FABRICA" UM MÍNIMO!

Além disso, existe um fato extremamente importante: nas medidas em microondas passivas estão faltando vastas áreas de gelo, porque uma tempestade de inverno 
adiantada (vinda do Pacífico Norte pelo Estreito de Bering) quebrou o gelo em pedaços que os satélites não são capazes de detectar. 

É exatamente por causa desta massa gigantesca de gelo quebrado porém não derretido, que os satélites não conseguem captar, que "Os Goebbels Boys e Sua Banda Podre" estão mais uma vez "armando" outra!

Por falar nisso, a Groenlândia e o seu "Diluviano Degelo" sumiram dos jornais!

Steven Goddard estava absolutamente Certo!

Hoje, desde às 9:30 da manhã até às 16:30, eu procurei pacientemente em vários blogs, algum Mapa de satélite que provasse que Steven Goddard tinha razão (com relação a imensa área de gelo quebrado pela tempestade e que os satélites não captavam). Li todas as suas postagens que ele fez em agosto sobre o Gelo no Ártico e nada encontrei. De repente, tive um estalo e resolvi ler todos os comentários dessas postagens: Acertei na Môsca!!!

Um leitor indicava o Site Oficial do DMi (Centre for Ocean and Ice) do Governo da Dinamarca (ver aqui) com mapas diários do Ártico, baseados em imagens de satélite! A história é outra! Eu sabia que Steven Goddard, por seu extraordinário conhecimento, estava certo!

A NOAA, o GISS, a NASA, o EPA e todos os órgão oficiais dos EUA, nesta área de clima e meio-ambiente, estão sempre mentindo, assim como a mídia internacional e é claro o jornal "O Globo".

Fiquem, então, com os Mapas.


MAPA DO ÁRTICO HOJE (30/08/12) - FONTE: DMi CENTRE FOR OCEAN AND ICE
DO GOVERNO DA DINAMARCA 
MAPA DO ÁRTICO HOJE (30/08/12)
 FONTE: NOAA 
(National Oceanic and Atmospheric Administration)   
Fonte: Real Science
Fonte: NOAA
Fonte: DMI/COI
    

0302 . AFINAL QUEM É O CARTOMANTE, SENHOR JOSÉ GOLDEMBERG ?


JOSÉ GOLDEMBERG: O CARTOMANTE


Novos Dados do HadCRUT - de Julho de 2012 - Indicam que as Enormes Emissões de CO2 Têm Pouco Impacto nos Últimos 15 anos de Resfriamento Global

O HadCRUT é o padrão-ouro do IPCC para medições da temperatura global . Em mais de 15 anos (180 meses), o mundo vem esfriando com uma tendência-0.24C por século e não aqueceu como previsto 
apesar do aumento expressivo do CO2.


O que o Gráfico nos diz? A curva azul representa a média das temperaturas globais do últimos 15 anos ou 180 meses (de agosto de 1997 até julho de 2012). Pelo que se vê, após 15 anos sem praticamente nenhum aquecimento, a curva começa a descer para um nível abaixo daquele de agosto de 1997. Isto significa, claramente, 
que a Terra está começando a esfriar.

Voltando ao Gráfico, podemos observar que a curva cinza (quase uma reta) com bolas pretas representa o aumento do CO2.


Fonte: C3 Headlines, com acréscimos deste blog.

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FRASE DO FÍSICO (?) JOSÉ GOLDEMBERG NO SEU ARTIGO PARA O JORNAL ESTADO SÃO PAULO, 
NO DIA 20 DE AGOSTO DE 2012:  

"Esses 'céticos' não adotam o método científico ao fazerem as suas críticas. Eles simplesmente emitem opiniões e previsões esdrúxulas, como a de que a Terra estaria passando por um processo de resfriamento, em lugar de se aquecer, num futuro que eles não especificam. Cartomantes podem fazer isso, mas não cientistas." (Ver aqui)

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AFINAL QUEM É O CARTOMANTE, SENHOR JOSÉ GOLDEMBERG ?


EM QUANTOS DIAS O SENHOR TRÁS DE VOLTA A MINHA MULHER AMADA ?

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Nota deste blog:


O Cartomante José Goldemberg é membro do Conselho Consultivo da sinistra ONG WWF-Brasil. Portanto, não passa de um "Laranja" do Aparato Ambientalista Internacional.


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Por um Brasil Soberano!
Fora ONGs Estrangeiras e seus Laranjas!

Maurício Porto,

Rio de Janeiro, 30 de agosto de 2012




quarta-feira, 29 de agosto de 2012

0301 - Entrevista com o Professor Ricardo Felício no Programa "Todo Seu" da TV Gazeta-SP, apresentado por Ronnie Von, em 27/08/2012

PROFESSOR RICARDO AUGUSTO FELÍCIO

0300 - Um Presente Especial Para os Goebbels Boys do "Globinho" que Anunciaram o Degelo da Groenlândia


Caros leitores,

Aqui vai o meu Presente Especial para os Goebbels Boys do caderno infanto-juvenil "Globinho" do jornal "O Globo". No fim de julho deste ano (ver aqui) o "Globinho" noticiou para os seus jovens leitores o derretimento da camada de gelo da Groenlândia - fato que realmente seria catastrófico - e não o que realmente aconteceu, o derretimento da neve superficial, um fato normal que ocorre em todos os verões por lá e que este ano, em função de um fenômeno meteorológico, foi um pouco mais forte. Mentiras sobre o clima no jornal "O Globo", é o "forte da casa". Mentir para adultos é uma coisa, agora, mentir para crianças é horrível e abominável.

Voltando ao meu presente, aqui está ele. Logo abaixo da palavra 'Conditions', no quadro cinza à esquerda, está a temperatura na Estação Meteorológica Summit, às 00:48 horas do dia 29 de agosto na Groenlândia, ou às 21:48 horas do dia 28 de agosto, hoje, aqui no Rio: 31 graus Celsius abaixo de Zero!!!

Maurício Porto
Rio 29 de agosto de 2012.
Texto atualizado às 20:44 de 30/08/2012

terça-feira, 28 de agosto de 2012

0299 - Novos Dados do HadCRUT Indicam que as Enormes Emissões de CO2 Têm Pouco Impacto nos Últimos 15 anos de Resfriamento Global


O HadCRUT é o padrão-ouro do IPCC para medições da temperatura global - em mais de 15 anos (180 meses), o mundo vem esfriando com uma tendência-0.24C por século e não aqueceu como previsto 


(Tradução: Maurício Porto)


O HadCRUT lançou seu mais recente conjunto de dados da temperatura global hoje, que confirmou o que a NOAA e a NASA informaram no início deste mês - que as temperaturas globais caíram durante julho de 2012.

Além disso, a ligação dos dados HadCRUT e o CO2 nos últimos 15 anos, através de julho de 2012, é muito revelador.

Ao contrário do que a imprensa convencional informa e exagera sobre o "aquecimento global", o mundo tem estado realmente em uma fase tendendo de estável para o resfriamento desde o pico de temperatura do 
El Niño em 1997/98.

É claro que, se o NYTimes ou o WAPO ou a CNN ou a CBS ou a AP estivessem sempre noticiando a atual tendência de arrefecimento ao longo dos últimos 15 anos (apesar das enormes quantidades de emissões humanas de CO2), isto seria admitir que eles estavam grosseiramente enganando o público durante anos sobre o consenso do "aquecimento global".

A grande imprensa sabe plenamente e principalmente que o público que se baseia em meios de comunicação tradicionais são extremamente ingênuos com
 pouca curiosidade intelectual. Assim a eles ficam impunes com suas histerias, vendendo medo, meias-verdades e mentiras.

Conclusão: resumo da história - as emissões humanas de CO2 não estão causando um rápido e acelerado aquecimento global, segundo o conjunto de dados de temperatura que o HadCRUT fornece ao IPCC. Ao longo dos últimos 15 anos, as temperaturas globais têm sido relativamente estáveis, com uma ligeira tendência de arrefecimento global como vem sendo demostrado. Todos os especialistas climáticos do IPCC e da NOAA, seus modelos de clima e os pessimistas profissionais estão absolutamente errados sobre suas previsões climáticas catastróficas, por mais de uma década - e nenhum órgão de imprensa tradicional relata isso. 

Conselhos sólidos para ingênuos: não acreditem em nada que a imprensa tradicional noticia sobre o clima.

Dados utilizados: HadCRUT e CO2


Fonte: C3 Headlines


Nota deste blog:

Para quem não sabe o que é o HadCRUT, aqui vai a explicação da Wikipédia: HadCRUT é o conjunto de dados mensais de registros de temperatura formados pela combinação dos registros de temperatura da superfície do mar compiladas pelo Centro Hadley do Met Office do Reino Unido e os registros de temperatura da superfície da terra compilados pela Unidade de Pesquisa Climática (CRU) da Universidade de East Anglia.


O que o Gráfico nos diz? Bom, a curva azul representa a média das temperaturas globais do últimos 15 anos ou 180 meses (de agosto de 1997 até julho de 2012). Pelo que se vê, após 15 anos sem praticamente nenhum aquecimento, a curva começa a descer para um nível abaixo daquele de agosto de 1997. Isto significa, apenas, que a Terra está começando a esfriar.
Voltando ao Gráfico, podemos observar que a curva cinza (quase uma reta) com bolas pretas representa o CO2 e como está aumentando!


Para terminar esta postagem, eu não vou deixar passar esta:

FRASE DO 'FÍSICO' JOSÉ GOLDEMBERG NO SEU ARTIGO PARA O JORNAL 
ESTADO SÃO PAULO, NO DIA 20 DE AGOSTO DE 2012:  

"Esses 'céticos' não adotam o método científico ao fazerem as suas críticas. Eles simplesmente emitem opiniões e previsões esdrúxulas, como a de que a Terra estaria passando por um processo de resfriamento, em lugar de se aquecer, num futuro que eles não especificam. Cartomantes podem fazer isso, mas não cientistas." (Ver aqui)

AFINAL QUEM É O CARTOMANTE, SENHOR JOSÉ GOLDEMBERG ?

Maurício Porto
Rio de Janeiro, 28 de agosto de 2012


0298 - NOAA Mostra Mais 22% de Gelo que no Mínimo de 2007



Por Steven Goddard
28 de agosto de 2012
(Tradução: Maurício Porto)

E também,
Por Maurício Porto
28 de agosto de 2012

Caros leitores,

Os Goebbelzinhos da mídia internacional e os do jornal "O Globo - WWF" comemoram histericamente o "Degelo recorde" no Ártico. Basta ver na edição de hoje (28/08/2012) do referido jornal no seu caderno "Ciência", em que eles anunciam que o atual degelo, teria batido o recorde de 2007.

Eles, evidentemente não entram diariamente, como eu, no site da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration). Será que eles sabem o que é a NOAA? 


Pois bem, acima está a comparação feita por Steven Goddard do blog "Real Science" (ver aqui) de dois mapas divulgados pela NOAA. O primeiro de ontem 27 de agosto de 2012 e o outro do recorde do degelo mínimo ocorrido em 22 de setembro de 2007.

Os dois links estão aqui: http://www.natice.noaa.gov/pub/ims/ims_gif/DATA/cursnow_alaska.gif
http://www.natice.noaa.gov/pub/ims/ims_gif/ARCHIVE/AK/2007/ims2007265_alaska.gif

No mapa comparativo visto acima e feito por Steven Goddard, a cor Turquesa representa o gelo presente em 2012, que não estava presente no mínimo 2007. A cor Rosa (Magenta) mostra o contrário. Portanto há 22% de gelo a mais do que havia no mínimo 2007.


COMO SE "FABRICA" UM MÍNIMO!

Além disso, existe um fato extremamente importante: nas medidas em microondas passivas estão faltando vastas áreas de gelo, porque uma tempestade de inverno 
adiantada (vinda do Pacífico Norte pelo Estreito de Bering) quebrou o gelo em pedaços que os satélites não são capazes de detectar. É exatamente por causa desta massa gigantesca de gelo quebrado porém não derretido, que os satélites não conseguem captar, que "Os Goebbels Boys e Sua Banda Podre" estão mais uma vez "armando" outra!

Por falar nisso, a Groenlândia e o seu "Diluviano Degelo" sumiram dos jornais!

Fonte: Real Science, com acréscimos deste blog.

Nota deste Blog:

Chega de Entreguismo! 
Por um Brasil Soberano!
Fora ONGs Estrangeiras e seus Laranjas!

Maurício Porto
Rio de Janeiro, 28 de agosto de 2012. 


0297 - Pequenas Alterações no Evento Sobre Mudanças Climáticas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP)

 PAISAGEM, CIDADE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS:
POR UMA DISCUSSÃO CRÍTICA NO ENSINO MÉDIO

Data: 05 de setembro, quarta-feira, das 10h00 as 18h00

Local: Auditório da FAU-USP, piso inferior.


Informações: Tel: 3091 3787 (Laboratório de Climatologia da USP)

Programação:



10h00 Palestra de Abertura: Prof. Dr. Ricardo Augusto Felicio

Título:“Desmascarando as Mudanças Climáticas”

12h00 Almoço Científico: Apresentação dos painéis dos alunos das escolas participantes.

Temas:

1 – A Urbanização como Processo de Humanização;
2 – As Limitações da Climatologia;
3 – Variabilidade Climática;
4 – Paisagens, Escalas das Cidades e o Planeta;
5 – Climatologia Urbana;
6 – Meteorologia Operacional e a Defesa Civil.

14h30 Palestra Vespertina: Prof. Titular Silvio Soares Macedo

Título: “Cidades para Quem?”

15h00 Mesa Redonda: “Meteorologia e Clima: A Resiliência das Cidades”



Prof. Titular Kenitiro Suguio. Geólogo e tradutor do livro “Aquecimento global?”
Geog. Marcel Rodrigues dos Santos Ligabô

16h30 Intervalo

17h00 Palestra de Encerramento: Mark Lund

Título: “Mapeando Ciclos e Forçantes Naturais do Clima”

17h30 Considerações Finais


Apresentação: Mario Fontes



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

0296 - Evento Sobre Mudanças Climáticas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP)

PAISAGEM, CIDADE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS: 

POR UMA DISCUSSÃO CRÍTICA NO ENSINO MÉDIO
Caros leitores,

Aqui está, no meu modo de ver, uma excelente oportunidade para o alunos do ensino médio da cidade de São Paulo e das cidades próximas, de conhecerem os Cientistas Críticos do Aquecimento Global Antropogênico.

O Evento ocorrerá no dia 5 de setembro, das 10:00 às 18:00 horas, no Auditório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), piso inferior.

Informações: Tel: 3091 3787 (Laboratório de Climatologia da USP)

Programação:

10h00 Palestra de Abertura: Prof. Dr. Ricardo Augusto Felicio


Título: “Desmascarando as Mudanças Climáticas”

12h00 Almoço Científico: Apresentação dos painéis dos alunos das escolas participantes. 

(painel de 110 X 90).

Temas:

1 – A Urbanização como Processo de Humanização;

2 – As Limitações da Climatologia;

3 – Variabilidade Climática;

4 – Paisagens, Escalas das Cidades e o Planeta;

5 – Climatologia Urbana

14h30 Palestra Vespertina: Prof. Titular Silvio Soares Macedo

Título: “Cidades para Quem?”


15h00 Mesa Redonda: As Geociências e o Urbano: Discussão na Sala de Aula

Prof. Titular Kenitiro Suguio

Prof. Associado Francisco Vecchia

16h30 Intervalo
17h00 Palestra de Encerramento: Mark Lund
17h30 Considerações Finais

Apresentação: Mario Fontes


Fonte: Blog FakeClimate


Nota deste blog:

Vejam aqui as pequenas alterações na programação do Evento. Elas estão na postagem 0297 deste blog.


0295 - Resposta a José Goldemberg: Um Porta-Voz Ativista do Obscurantismo Científico no Brasil

O SONHO DE JOSÉ GOLDEMBERG: CENSURAR O DEBATE CIENTÍFICO NO BRASIL.
SEGUNDO SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS: "SUCEDE QUE NO CASO DO AQUECIMENTO GLOBAL
NÃO HÁ DOIS LADOS".

 
Caros leitores,

Apresento-lhes nesta postagens dois textos totalmente opostos. O primeiro, um lamentável e obscuro artigo, intitulado: "Mudanças climáticas e os 'céticos'", que foi escrito pelo físico - se é que assim ainda pode ser chamado - José Goldemberg, no jornal O Estado de São Paulo, em 20 de agosto de 2012. 

Na minha opinião, José Goldenberg, além de nada, absolutamente nada, entender de clima (vejam aqui) na postagem deste blog: 0290 - José Goldemberg Pisa na Bola e Molion Faz Gol de Placa, não é mais cientista há muitos anos e sim um ativista alarmista, altamente engajado ao Aparato Ambientalista Internacional, não fosse ele membro do Conselho Consultivo da sinistra ONG WWF, que de científica não tem nada. 

O objetivo internacional do WWF é político e financeiro e visa claramente impedir o desenvolvimento das nações sub-desenvolvidas, e o Brasil - por ser, pela sua extraordinária diversidade, o país mais rico em recursos naturais do planeta - sempre foi o seu Alvo Principal.

O segundo texto: "Mudanças climáticas, ceticismo e dogmatismo", é uma resposta ao infeliz texto de Goldemberg. O texto resposta foi escrito por Kenitiro Suguio, José Bueno Conti, Ricardo Augusto Felício, Antônio Jaschke Machado e Geraldo Luís Lino.

Caros leitores, fiquem com os dois textos e tirem suas conclusões.                

Mudanças climáticas e os 'céticos'


Por José Goldemberg

20 de agosto de 2012

Por incrível que pareça, estamos atravessando, neste início do século 21, uma onda de obscurantismo cultural e científico sem precedentes. Ela tem origem, principalmente, nos Estados Unidos, mas está se propagando pelo restante do mundo.

Ao mesmo tempo que os físicos estão conseguindo desvendar os mistérios da natureza com a descoberta do bóson de Higgs - "a partícula de Deus" -, a cientologia avança nos Estados Unidos e a teoria da evolução de Darwin é questionada nas escolas de vários Estados daquele país.

Algumas dessas crenças têm origem em pequenos grupos religiosos retrógrados que exploram a boa-fé de pessoas de baixo nível educacional, mas outras têm, claramente, motivações mais perversas e até interesses comerciais. A cientologia, em particular, é considerada uma religião nos Estados Unidos, sendo, portanto, isenta do pagamento de impostos. Alguns de seus ensinamentos atingem o nível do absurdo ao afirmarem que bilhões de seres de outras galáxias se apossaram dos seres humanos há dezenas de milhões de anos, quando ainda nem havia seres humanos, e continuam neles até hoje.

O que elas todas têm em comum, contudo, é o completo desconhecimento do que é ciência. Isso é o que está ocorrendo no momento também com os "céticos" que questionam o fato notório de que a ação do homem está provocando o aquecimento do planeta.

As bases científicas do aquecimento da Terra são simples: desde o início da Revolução Industrial, no início do século 19, os seres humanos passaram a consumir quantidades crescentes de combustíveis fósseis - carvão mineral, petróleo e gás natural -, cujo resultado é a produção de um gás, o dióxido de carbono (CO2), que é lançado na atmosfera, onde permanece por um longo período de tempo. Sucede que esse gás é transparente e deixa a luz solar passar, atingindo o solo e aquecendo-o. O normal seria esse calor voltar para o espaço, porém isso não ocorre porque o dióxido de carbono não deixa o calor passar e voltar para o espaço. Com isso, todo o nosso planeta está ficando mais quente, como se verifica numa estufa onde se criam rosas ou vegetais no inverno.

Há muitas outras causas conhecidas para o aquecimento global, como as manchas solares, a inclinação do eixo da Terra, as erupções vulcânicas, etc. De fato, ao longo da existência do planeta - que se estende por bilhões de anos - houve grandes variações na temperatura e elas são bem entendidas pelos geólogos.

Acontece que, sobrepondo-se a essas causas naturais do aquecimento, existe a ação do homem, que consome combustíveis fósseis e lança gases na atmosfera. Esse fenômeno tem sido estudado por um grande número de cientistas há mais de 50 anos.

Para entender o que aconteceu até agora e tentar prever o que vai acontecer nas próximas décadas os cientistas construíram modelos de como o clima da Terra se comporta à medida que o tempo passa e a atmosfera se modifica com mais dióxido de carbono, originado da queima dos citados combustíveis fósseis. Nesses modelos, o que se faz é relacionar causa e efeito, que é a maneira como a ciência funciona. A causa é a presença de maiores quantidades de gases na atmosfera e o efeito, o aquecimento resultante do nosso planeta.

Há incertezas nas previsões científicas, mas com o passar do tempo elas estão ficando cada vez mais confiáveis e precisas. Por exemplo, James Lovelock, ídolo dos ambientalistas por suas ideias sobre a "hipótese Gaia" - que considera a Terra toda com características de um ser vivo -, não questiona a realidade do aquecimento global como resultado da ação do homem, mas sim a necessidade de mais pesquisa sobre o tema.

É contra essas evidências que se manifestam os "céticos", cuja motivação não é clara. Alguns o fazem para atrair a atenção do público e outros podem estar sendo estimulados pelas indústrias que serão prejudicadas caso seja limitado o uso de combustíveis fósseis, que tem sido proposto por vários países.

Esses "céticos" não adotam o método científico ao fazerem as suas críticas. Eles simplesmente emitem opiniões e previsões esdrúxulas, como a de que a Terra estaria passando por um processo de resfriamento, em lugar de se aquecer, num futuro que eles não especificam. Cartomantes podem fazer isso, mas não cientistas.

Os "céticos", a maioria deles sem formação científica na área de mudanças climáticas, conseguiram notoriedade nos Estados Unidos publicando artigos no Wall Street Journal (!). Alguns jornalistas mal informados frequentemente dão grande cobertura a essas pessoas porque elas provocam controvérsias que atraem os leitores. Para alguns, é considerado bom jornalismo que "se ouçam os dois lados", o que é válido para muitos outros assuntos, como, por exemplo, a descriminalização da maconha ou as vantagens da introdução da pena capital para crimes hediondos, em relação aos quais existem opiniões divergentes.

Sucede que no caso do aquecimento global não há "dois lados": o que existe são previsões científicas baseadas na ciência que conhecemos, que podem não ser perfeitas - como é todo o conhecimento científico -, mas têm avançado muito. O "outro lado", de modo geral, utiliza informações pseudocientíficas, ou simplesmente dúvidas lançadas ao vento que não podem ser respondidas sem uma argumentação científica que não é adequada para programas populares.

Opiniões pessoais ou crenças religiosas devem ser respeitadas, mas argumentos incorretos que prejudicam a adoção de políticas públicas importantes - como as de prevenir o aquecimento da Terra reduzindo o consumo de combustíveis fósseis - são perniciosos e não atendem ao interesse público.


* PROFESSOR EMÉRITO E EX-REITOR DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP), FOI SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE DO GOVERNO FEDERAL E DO ESTADO DE SÃO PAULO

Fonte: Estadão.com

Mudanças climáticas, ceticismo e dogmatismo

Por Kenitiro Suguio, José Bueno Conti, Ricardo Augusto Felício, Antônio Jaschke Machado e Geraldo Luís Lino *

No afã de desqualificar os críticos dos cenários alarmistas que têm sido formulados sobre as mudanças climáticas (Mudanças climáticas e os ‘céticos’, 20/08/2012), o físico José Goldemberg comete várias impropriedades inaceitáveis para alguém que pretende defender os princípios que devem nortear a atividade científica.

De início, como é comum entre os defensores do aquecimento global antropogênico (AGA), ele distorce o conceito de ceticismo, atribuindo-lhe um caráter quase pejorativo. Ora, todo cientista sério deve ser um cético (sem aspas) permanente quanto ao estado do conhecimento, uma vez que a Ciência é uma obra em construção e sempre aberta à revisão das hipóteses e teorias, em função de novos dados e observações.

Como afirma o livreto “Sobre ser um cientista”, publicado em 1995 pela Academia Nacional de Ciências dos EUA, “a falibilidade dos métodos é um valioso lembrete da importância do ceticismo na ciência… O ceticismo organizado e vigilante, bem como uma abertura às novas ideias, são essenciais para uma precaução contra a intrusão de dogmas ou tendências coletivas nos resultados científicos”.

A ciência se faz, como afirma Goldemberg, com correlações entre causas e efeitos. Porém, estas correlações necessitam de correspondências consistentes entre hipóteses e evidências físicas observadas no mundo real – e são, precisamente, estas últimas que faltam para que o AGA seja confirmado como um “fato notório”. Na verdade, a hipótese se baseia quase exclusivamente em projeções de modelos matemáticos da dinâmica climática, que constituem simplificações limitadas da mesma e não são substitutos para as evidências físicas faltantes. Portanto, não deveriam ser usados para fundamentar políticas públicas e estratégias de longo alcance, como a pretendida “descarbonização” da economia, inócua para o clima global, mas com enormes impactos socioeconômicos negativos para todo o mundo.

Segundo a hipótese do AGA, as emissões de carbono provenientes da queima de combustíveis fósseis, após a Revolução Industrial, estariam afetando a dinâmica climática. Para que isto se comprovasse, seria preciso que as variações de parâmetros como as temperaturas atmosféricas e os níveis do mar, observadas nos últimos dois séculos, fossem anômalas em relação às verificadas anteriormente, no passado histórico e geológico.

O relatório de 2007 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) registra que, no período de 1850 a 2000 (150 anos), a temperatura média global aumentou 0,74 °C, e que, entre 1870 e 2000 (130 anos), os níveis do mar subiram 0,2 m.

Ocorre que, ao longo do Holoceno, a época geológica correspondente aos últimos 12.000 anos, em que a Civilização tem existido, houve diversos períodos com temperaturas mais altas que as atuais. No Holoceno Médio, há 8000 – 6000 anos atrás, as temperaturas médias chegaram a ser 2 °C a 3 °C superiores às atuais, enquanto os níveis do mar atingiram até 3 metros acima do atual. Igualmente, nos períodos quentes conhecidos como Minoano (1500 – 1200 a.C.), Romano (séc. VI a.C. – V d.C.) e Medieval (séc. X – XIII d.C.), as temperaturas foram mais de 1 °C superiores às atuais.

Quanto às taxas de variação (gradientes) desses indicadores, não houve qualquer aceleração anormal delas nos últimos dois séculos. Ao contrário, nos últimos 20.000 anos, desde o início do degelo da última glaciação, houve períodos em que elas chegaram a ser uma ordem de grandeza superiores aos verificados desde o século XIX.

Entre 12.900 e 11.600 anos atrás, no período frio denominado Dryas Recente, as temperaturas caíram cerca de 8 °C em menos de 50 anos e, ao término dele, voltaram a subir na mesma proporção, em pouco mais de meio século.

Quanto ao nível do mar, ele subiu cerca de 120 metros, entre 18.000 e 6.000 anos atrás, o que equivale a uma taxa média de 1 metro por século, suficientemente rápida para impactar visualmente as gerações sucessivas das populações que habitavam as margens continentais.

No período entre 14.650 e 14.300 anos atrás, como observaram cientistas do Centro Europeu de Pesquisas e Ensino de Geociências Ambientais (CEREGE), a elevação foi ainda mais acelerada, atingindo cerca de 14 metros em apenas 350 anos – média de 4 metros por século (Nature, 28/03/2012).

Tais dados representam apenas uma pequena fração das evidências proporcionadas por, literalmente, milhares de estudos realizados em todos os continentes, por cientistas de dezenas de países, devidamente publicados na literatura científica internacional. Desafortunadamente, é raro que algum destes estudos ganhe repercussão na mídia, quase sempre mais inclinada à promoção de um alarmismo sensacionalista e desorientador.

Por conseguinte, as variações observadas no período da industrialização se enquadram, com muita folga, dentro da faixa de oscilações naturais do clima e, portanto, não podem ser atribuídas ao uso dos combustíveis fósseis ou a qualquer outro tipo de atividade vinculada ao desenvolvimento humano.

A influência humana no clima restringe-se às cidades e seus entornos, em situações específicas de calmarias, sendo estes efeitos bastante conhecidos, mas sem influência em escala planetária.

Assim, ao insistir em impor uma hipótese sem as necessárias evidências físicas, o professor Goldemberg e outros adeptos do AGA agem como os dogmáticos e fundamentalistas religiosos tão criticados por ele.

Ademais, as mudanças constituem o estado permanente do sistema climático – pelo que a expressão “mudanças climáticas” chega a ser redundante. Por isso, o alarmismo que tem caracterizado as discussões sobre o tema é extremamente prejudicial à atitude correta necessária diante dos fenômenos climáticos, que deve ser orientada pelo bom senso e pelo conceito de resiliência – a flexibilidade das condições físicas de sobrevivência e funcionamento das sociedades, além da capacidade de resposta às emergências, permitindo-lhes reduzir a sua vulnerabilidade às oscilações climáticas e outros fenômenos naturais potencialmente perigosos. Tais requisitos incluem, por exemplo, a redundância de fontes alimentícias (inclusive a disponibilidade de sementes geneticamente modificadas para todas as condições climáticas), capacidade de armazenamento de alimentos, infraestrutura de transportes, energia e comunicações e outros fatores…

O bom senso, a racionalidade e a prática científica consagrada indicam que o caminho para se aumentar a resiliência da Humanidade, diante de mudanças climáticas inevitáveis, não passa pela promoção de um alarmismo infundado e a imposição de restrições tecnológicas e econômicas desnecessárias – mas pela elevação geral dos seus níveis de desenvolvimento e progresso aos patamares permitidos pela Ciência e a Tecnologia modernas.

* Kenitiro Suguio é geólogo e professor emérito do Instituto de Geociências da USP; José Bueno Conti é geógrafo, climatologista e professor titular do Departamento de Geografia da USP; Ricardo Augusto Felício é meteorologista, climatologista e professor do Departamento de Geografia da USP; Antônio Jaschke Machado é meteorologista, climatologista e professor do Departamento de Geografia da UNESP; Geraldo Luís Lino é geólogo e autor do livro A fraude do aquecimento global: como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial (Capax Dei, 2009).


Nota deste Blog:

Chega de Entreguismo! 
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Fora ONGs Estrangeiras e seus Laranjas!

Maurício Porto
Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2012. 



domingo, 26 de agosto de 2012

0294 - MMA Responde à Carta Aberta à Dilma Sobre Mudanças Climáticas

"KLUTE OU KLINK - O PASSADO CONDENA"
Criação - Maurício Porto

Por Editoria do Alerta em Rede
24 de agosto de 2012

O secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Augusto Klink, enviou ao climatologista Ricardo Felício, professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), uma réplica à carta aberta enviada à presidente Dilma Rousseff por 18 cientistas brasileiros, alertando-a sobre a desorientada política seguida pelo País no tocante às questões climáticas. Na resposta, Klink, um dos graduados representantes do aparato ambientalista internacional inseridos no governo brasileiro, desqualifica e repudia o documento dos cientistas, ao mesmo tempo em que denota a orientação internacionalista que tem influenciado a política nacional para os assuntos climáticos, em um tom que destoa da reorientação que o Governo Dilma tem conferido à sua política ambiental.

Encaminhada por Felício à presidente e divulgada publicamente, antes da conferência Rio+20, a carta aberta teve ampla repercussão, sendo comentada pela mídia que cobria o evento e postada nos sítios de entidades científicas, como a Sociedade Brasileira de Geofísica e a Associação Brasileira de Estudos do Quaternário. Entre os signatários, destacavam-se o geólogo Kenitiro Suguio, professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), os climatologistas Luiz Carlos Molion, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o geólogo João Wagner Alencar Castro, chefe do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional, e outros. O geólogo Geraldo Luís Lino, do conselho editorial deste sítio, também integrou a lista.

Na réplica, o secretário Klink faz o que chama uma “refutação veemente” do argumento principal da carta aberta, o de que as discussões sobre as mudanças climáticas não estão sendo pautadas por motivações científicas, mas ideológicas, políticas, econômicas e acadêmicas restritas. Em 29 parágrafos, ele produz um verdadeiro monumento ao pensamento burocrático, com argumentos redundantes e circulares e um texto abstruso, que, em sua maior parte, não apenas não oferece qualquer contestação séria à argumentação dos cientistas, como se limita a repetir chavões e lugares comuns retirados de textos padrões da literatura ambientalista.

Um exemplo é o parágrafo 22, que afirma:

Deve-se ter em conta que a base científica sobre mudança do clima está relacionada ao entendimento mais abrangente e profundo da variabilidade climática natural. Nesse sentido, a variabilidade climática natural deve ser entendida no contexto das variações naturais relacionadas a causas naturais. Por outro lado, a Mudança do Clima é influenciada pelo elemento antrópico, o qual constitui o foco da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. O IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas] leva em consideração elementos antrópicos e naturais conjuntamente.

De fato, é difícil entender o que autor quis dizer ao afirmar que “a variabilidade climática natural deve ser entendida no contexto das variações naturais relacionadas a causas naturais”. Este simples trecho sugere que a missiva deve ter sido composta com o clássico recurso “ctrl-c + ctrl-v”, e de forma algo descuidada, pois é pouco crível que um cientista que detém um Ph.D. em Biologia não tenha percebido a falta de sentido da frase.

Entretanto, apesar da “veemente” refutação de Klink à carta aberta, uma leitura atenta da sua réplica permite demonstrar que, como afirma o texto dos cientistas, a política climática nacional tem, mesmo, motivações alheias aos fatos científicos. Ele próprio admite, no parágrafo 24:

(…) Com o atual nível de conhecimento científico não é possível separar de maneira categórica o que pode ser atribuído à mudança do clima e o que advém de fenômeno natural. Ainda não é possível associar categoricamente os fenômenos atmosféricos severos ao aquecimento global. E reconhece-se também que os avanços científicos constatados pelo IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas], como aqueles utilizados nos exemplos citados anteriormente, por vezes são utilizados de maneira equivocada ou deturpada por aqueles que desejam tornar o fenômeno do aquecimento global como um guarda-chuva para todos os tipos de problemas ambientais. O Governo Brasileiro não se associa a esse tipo de conduta baseada em visão alarmista. Pelo contrário, se pauta na análise serena e embasada dos fatos políticos e científicos associados ao fenômeno.

A despeito das incertezas, o secretário justifica a linha de ação adotada pelo governo com base no famigerado “Princípio da Precaução”, um dos dogmas centrais da ideologia ambientalista, que assume a existência de riscos e a necessidade de ações preventivas, mesmo sem evidências concretas que fundamentem as restrições tecnológicas e econômicas associadas à aplicação do princípio. Como afirma o parágrafo 5:


De acordo com o Princípio da Precaução constante na Convenção [Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, da qual o autor se jacta de o Brasil ter sido o primeiro signatário - n.e.], as Partes devem adotar medidas de precaução para prever, evitar ou minimizar as causas da mudança do clima e mitigar seus efeitos negativos. Quando surgirem ameaças de danos sérios ou irreversíveis, a falta de plena certeza científica não deve ser usada como razão para postergar essas medidas, levando em conta que as políticas e medidas adotadas para enfrentar a mudança do clima devem ser eficazes em função dos custos, de modo a assegurar benefícios mundiais ao menor custo possível.

Considerando-se que as fontes energéticas favorecidas pelos ambientalistas para substituir os combustíveis fósseis, especialmente, a energia solar e a eólica, têm custos bem superiores às fontes tradicionais, tal argumento demonstra, de forma inequívoca, as contradições da argumentação ambientalista, na qual Klink se baseia.

No parágrafo 8, o secretário deixa antever uma das principais motivações do governo brasileiro para a adesão incondicional à agenda da “descarbonização” da economia, ao afirmar:

O Brasil apresenta um enorme potencial para se firmar como uma economia de baixo carbono, pois as iniciativas com maior potencial de redução de emissões estão nos setores de mudança do uso da terra e florestas e na agropecuária, que são setores responsáveis pela maior parte das emissões nacionais, diferentemente dos países industrializados e grandes emissores como China e Índia, que terão que diminuir a dependência dos combustíveis fósseis em sua matriz energética.

Ou seja, parece evidente uma intenção de se aproveitar uma “vantagem comparativa” do País, para atrair interesses e recursos financeiros para uma “economia de baixo carbono” baseada na extração de recursos naturais – estratégia que, se for plenamente implementada, poderá agravar ainda mais a já crítica tendência de desindustrialização precoce que acomete a economia nacional.

No parágrafo seguinte, Klink reforça tal impressão, ao mencionar dos recentes relatórios elaborados para estimar tais potenciais da economia brasileira: Caminhos para uma Economia de Baixa Emissão de Carbono no Brasil, realizado pela Consultoria McKinsey & Company, e Estudo de Baixo Carbono para o Brasil, pelo Banco Mundial. A origem dos estudos denota que as autoridades nacionais estão engajando firmemente o País nessa agenda internacional ditada pelos centros de comando do aparato ambientalista, em grande medida, motivadas por uma visão financeira de curto alcance, que desconsidera os sérios impactos negativos de tal orientação.

Embora não seja possível fazer um prognóstico sobre os rumos da política climática nacional, a presença de Klink na secretaria do MMA responsável por ela sugere que a ênfase “aquecimentista” ainda se fará sentir por algum tempo.

Por seu lado, o secretário tem um vasto currículo de atuação internacional no setor, junto a ONGs importantes e órgãos como o Banco Mundial, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e outros. Ele é cofundador e ex-presidente do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), filial do Woods Hole Research Center (WHRC) estadunidense, uma das ONGs mais ativas na divulgação de notícias sensacionalistas sobre a “devastação” da Amazônia. O WHRC foi fundado pelo biólogo George M. Woodwell, um dos principais mentores das campanhas ambientalistas mais visíveis e bem-sucedidas, desde o banimento do DDT, nas décadas de 1960-1970, passando pelo banimento dos clorofluorcarbonos (CFCs), na década seguinte, e pela campanha de promoção do aquecimento global como emergência global, que resultou na criação do IPCC e do estabelecimento do Protocolo de Kyoto.

Além disso, Klink foi coordenador de programas na The Nature Conservancy do Brasil, filial de uma das ONGs ambientalistas mais poderosas do mundo, e é membro do comitê científico do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB). Este último, criado em 1998, se dedica à “capacitação e formação de pessoas ligadas à conservação ambiental”, sendo uma organização típica do aparato ambientalista, tendo em sua diretoria atual representantes de ONGs estreitamente vinculadas ao ambientalismo internacional, como o Instituto Socioambiental (ISA) e o Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC). Entre os seus financiadores, destacam-se a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), a Fundação Ford, a União Europeia e a Gordon and Betty Moore Foundation.

Em 2006, o IEB foi uma das ONGs com as quais a USAID articulou o programa Iniciativa para Conservação da Bacia Amazônica (ABCI, na sigla em inglês), elaborado para coordenar ações de ONGs ambientalistas e indigenistas nacionais e internacionais, provendo-os de recursos de “governança ambiental”, dentro de uma estratégia geral para “esterilizar” o desenvolvimento socioeconômico da região. Em meados de 2007, uma denúncia do Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa) levou o governo brasileiro a exigir explicações da agência estadunidense, que foi obrigada a suspender o programa por algum tempo, enquanto o reformulava e o reiniciava de outra forma.


Fonte: Alerta em Rede

Observação deste blog:

A legenda abaixo da ilustração desta postagem é baseada na citação do Título do filme "Klute - o Passado Condena", e não no seu Conteúdo. Este foi um filme policial de extremo sucesso no ano de 1971. Dirigido por Alan J. Pakula com Jane Fonda, Donald Sutherland e Roy Scheider nos papéis principais . Jane Fonda, recebeu em 1972, por sua interpretação no filme, o "Oscar" de melhor atriz e outros prêmios importantes. Vejam aqui na Wikipédia.

Maurício Porto
Rio de janeiro, 26 de agosto de 2012. 


Nota deste Blog:

Chega de Entreguismo! 
Por um Brasil Soberano!
Fora ONGs Estrangeiras e seus Laranjas!

Maurício Porto
Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2012. 



sábado, 25 de agosto de 2012

0293 - Outra Mentira do Aquecimento Global Naufraga no Índico: As Maldivas Não Estão Afundando

(FOTO DE 2009 DE UMA CAMPANHA PUBLICITÁRIA MOSTRANDO
UMA REUNIÃO SUB-AQUÁTICA DOS MINISTROS DO EX-GOVERNO DAS MALDIVAS / FOTO AFP). 
O EX-PRESIDENTE DAS MALDIVAS, MOHAMED NASHEED,
DE TANTA PALHAÇADA QUE FEZ PARA MENTIR QUE AS MALDIVAS ESTAVAM AFUNDANDO, 
 ACABOU AFUNDANDO O SEU PEQUENO E BELÍSSIMO PAÍS 
DO PONTO DE VISTA ECONÔMICO E FINANCEIRO.
EM "COMPENSAÇÃO", LOGO APÓS, EM ABRIL DE 2010, 
A ONU ELEGEU O PRESIDENTE NASHEED
COMO UM DOS SEIS "CAMPEÕES DO MUNDO DE 2010".
A ONU, COMO SEMPRE, ESCANCARANDO O PATROCÍNIO 

DA FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL ANTROPOGÊNICO !!!
O PIOR É QUE AINDA TEM GENTE QUE ACREDITA NESTES CANALHAS !!!
NASHEED PARTICIPA, AINDA EM 2010, DE UM PAINEL DE DISCUSSÕES 
COM OS DEMAIS "CAMPEÕES DO MUNDO" NA 4ª CONFERÊNCIA B4E EM SEUL.
B4E, QUER DIZER "BUSINEES FOR THE ENVIRONMENT"!!!
QUE "MINA DE OURO" É ESTE TRILIONÁRIO NEGÓCIO
DO AQUECIMENTISMO-AMBIENTALISMO-DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, ETC E TAL!!!

OS WWFs E GREENPEACES DA VIDA QUE O DIGAM!!!

Por Climate Change Dispatch
24 de agosto de 2012
(Tradução: Maurício Porto)

Agora que um novo presidente assumiu o cargo nas Maldivas, para acalmar os receios dos investidores estrangeiros, finalmente disse a verdade sobre a "Ilha Naufrágio":


O Presidente Mohamed Hassan Waheed Manik disse hoje que as Maldivas enfrentam os perigos da mudança climática e que o país não está afundando no Oceano Índico.


Falando a empresários do Sri Lanka esta manhã, durante sua atual visita a este país, o novo Presidente salientou que as Maldivas podem ser sustentadas através de esforços para evitar os perigos da mudança climática.


"Primeiro de tudo, quero dar-lhe um pouco de boas notícias. A boa notícia é que as Maldivas não estão prestes a desaparecer", disse o presidente Waheed reagindo às afirmações de seu antecessor (Nasheed, o "Al Gore das Maldivas" *) de que as Maldivas estariam completamente submersas em um futuro próximo.


Ele acrescentou que os investidores estrangeiros estavam preocupados com as negociações com as Maldivas "submersas".


* Nota deste blog



sexta-feira, 24 de agosto de 2012

0292 - Novo Estudo Mostra que Metade do Aquecimento Global nos EUA é Artificial

O METEOROLOGISTA ANTHONY WATTS
Por Anthony Watts
29 de julho de 2012
(Tradução de Maurício Porto)

COMUNICADO DE IMPRENSA - Tendências de temperatura dos EUA mostram uma duplicação espúria feita pela NOAA devido a localização das estações e problemas de ajustes de medição posteriores.

A comparação e o resumo das tendências são mostrados a partir deste artigo. Termômetros localizados em locais 
aceitáveis, longe de influências urbanas comuns registram muito mais frio em todo o país:


A reanálise das temperaturas de superfície das estações norte-americanos foi realizada utilizando o Sistema de Classificação recentemente aprovado pela OMM (Organização Meteorológica Mundial), cuja implantação foi elaborada por Michel de Leroy da METEO-France. 
A classificação com novas localizações, com mais precisão caracteriza a qualidade dos locais em termos de controle a longo prazo das tendências de temperatura espacialmente representativas de superfície. A nova análise demonstra que o relatos das tendências de temperatura dos Estados Unidos entre 1979-2008 foram falsamente duplicados, com 92% destas estimativas exageradas, resultante de ajustes errôneos da NOAA para cima das bem instaladas estações. O artigo é o primeiro a usar o sistema de localização atualizado, que aborda questões das localizações e que resolve os ajustes de dados do USHCN (United States Historical Climatology Network).

A nova e melhor avaliação, para os anos de 1979 a 2008, produz uma tendência de 0,155 C por década a partir dos locais de alta qualidade, 0,248 C para as tendências por década para locais mal situados, e uma tendência de 0,309 C por década após os ajustes de dados feitos pela NOAA. Esta questão da qualidade da localização das estações deverá ser um problema com relação ao monitoramento da temperatura da superfície da terra em toda a Rede Histórica do Clima Global e da rede do BEST (Berkeley Earth Surface Temperature).


Hoje, um novo trabalho foi lançado que é o resultado do conhecimento adquirido a partir de cinco anos de trabalho de Anthony Watts e os muitos voluntários e colaboradores para o projeto SurfaceStations iniciado em 2007.

Este rascunho pré-publicação, intitulado Uma análise 
ponderada da área e da distância dos impactos da exposição das estações de temperatura na Rede de Climatologia Histórica dos USA e as tendências de temperaturas, é co-autoria de Anthony Watts da California, Evan Jones, de Nova York, Stephen McIntyre de Toronto, Canadá, e Dr. John R. Christy, do Departamento de Ciências Atmosféricas da Universidade de Alabama, Huntsville e deve ser submetido para publicação.

O pré-lançamento deste trabalho segue a prática adotada pelo Dr. Richard Muller, do projeto BEST (Berkeley Earth Surface Temperature)
 em junho de 2011, que em entrevista feita por Michael Lemonick da Scientific American na seção "Science Talk", disse:


"Eu sei que é antes da aceitação, mas a tradição que eu cresci (sob o Prêmio Nobel Luis Alvarez) nós sempre distribuímos amplamente  "preprints" de artigos antes de sua publicação, ou mesmo de submissão. Isso garantiu uma revisão muito mais ampla do que a obtida a partir de meros árbitros".


O USHCN é um dos principais indicadores utilizados para medir as alterações de temperatura nos Estados Unidos. O primeira esforço em grande escala para abordar as questões de localização feito por Watts (2009), foi um levantamento fotográfico que mostrou que aproximadamente 90% das estações do USHCN foram comprometidos por invasão de urbanidade na forma de dissipadores de calor e de fontes, tais como asfalto, concreto, sistemas de  de ar condicionado, de trocadores de calor, estradas, de asfalto de aeroporto  e outros problemas. Esta conclusão foi apoiada por uma investigação do Escritório de Contabilidade Geral dos EUA feita em agosto de 2011 e no relatório intitulado: Monitoramento do Clima: NOAA pode melhorar o gerenciamento do USHCN (U.S. Historical Climatology Network).

Todos os três trabalhos que examinam a questão da localização das estações, utilizando dados preliminares recolhidos pelo projeto SurfaceStations, Menne et al (2010), de autoria do Dr. Matt Menne de NCDC, Fall et al, 2011, de autoria do Dr. Souleymane Queda da Tuskeegee Universidade e co-autoria de Anthony Watts, e o de Muller et al de 2012, de autoria do Dr. Richard Muller, da Universidade da Califórnia, Berkeley e fundador do Projeto (BEST) não foram conclusivos em encontrar efeitos sobre as tendências de temperatura usados ​​para medir a mudança de temperatura nos Estados Unidos durante o último século.

O autor principal do estudo, Anthony Watts, comentou:


"Aceito plenamente as descobertas anteriores desses artigos, incluindo a do  artigo de Muller et al de 2012. Estes pesquisadores descobriram exatamente o que seria de esperar dada a localização de metadados que eles tinham. No entanto, o método Leroy de 1999 de classificação de localização empregado para criar os metadados eram incompletos, e também empregado no artigo de Queda et al de 2011 de minha co-autoria foi incompleta, e não propriamente quantificaram os efeitos.

O método de classificação novo empregado acha que a implantação da estação de fato tem um efeito significativo sobre as tendências de temperatura. "


Watts et al 2012 utilizou uma nova metodologia para implantação das estações, iniciada por Michel Leroy do METEO-France em 2010, no papel de Leroy 2010 e aprovado pela Comissão da Organização Meteorológica Mundial, Comissão (OMM) para instrumentos e métodos de observação (CIMO-XV, 2010) décima quinta sessão, em setembro de 2010 como um padrão ISO-WMO, tornando-o adequado para reavaliar os estudos anteriores sobre a questão da localização de estações.

Trabalhos anteriores todos utilizaram um sistema de classificação de distância de Leroy 1999, para avaliar o impacto de dissipadores de calor e fontes perto de termômetros. Leroy 2010 mostra que o método é eficaz para a localização de novas estações, como foi feito por NCDC adotando métodos Leroy 1999 com sua Rede de Referência do Clima (CRN) em 2002, mas ineficaz na implantação da 
avaliação retroativa.

O método Leroy 2010 acrescenta um simples mas eficaz metodologia física: superfície dos dissipadores de calor / fontes dentro do termômetro para quantificar o efeito total de dissipação de calor.

Usando o novo sistema 
Leroy de classificação de 2010, sobre os metadados mais antigos de localização usado por Fall et al.(2011), Menne et al. (2010) e Muller et al. (2012), produziram resultados radicalmente diferentes.

Usando métodos Leroy 2010, o artigo de Watts et al 2012, que estuda vários aspectos das questões do USHCN quanto à implantação e ajustes de dados, conclui que:

- Esses fatores, combinados com problemas da localização
 das estações , levaram a uma duplicação espúria das tendências de temperatura dos EUA no período de 30 anos de dados abrangidos pelo estudo de 1979-2008.

Outros achados incluem, mas não estão limitados a:

- Diferenças estatisticamente significativas entre as estações compatíveis e não compatíveis existentes, bem como entre as estações urbanas e rurais.

- Tendências de estações mal localizadas são ajustadas para subir vertiginosamente, e estações bem localizadas são ajustadas para cima, para coincidir com as estações mal localizadas já ajustadas.

- Estações rurais b
em localizadas  mostram um aquecimento quase três vezes maior após que o ajuste da NOAA é aplicado.

- Sítios urbanos aquecem mais rapidamente do que sítios semi-urbanos, que por sua vez aquecem mais rapidamente do que sítios rurais.

- A tendência de dados brutos de estações bem localizadas é de 0,15 ° C por década inferior a tendência ajustada para estações localizadas mal.

- Estações 
USHCN de Aeroportos mostram algumas diferenças significativas nas tendências que as outras estações USHCN, e devido a problemas de equipamentos e outros problemas, podem não ser representativos para estações de monitoramento do clima.

# # #

Continuaremos a investigar outras questões relacionadas com a parcialidade e ajustes, como o TOBs em estudos futuros.

Arquivos:

Este comunicado de imprensa em formato PDF: LANÇAMENTO 2012_PRESS Watts_et_al (PDF)

O papel em forma de rascunho: Watts-et al_2012_discussion_paper_webrelease (PDF)

Os números para o papel: Watts et al 2012 figuras e tabelas (PDF)

Uma apresentação em PowerPoint dos achados com muitos dados adicionais está disponível online:

Resumo do papel (PPT)

Metodologia - Apresentação Gráficos (PPT).

Alguns arquivos adicionais podem ser adicionados conforme for necessário.
A história completa e referências


Fonte: Watts Up With That?