domingo, 28 de outubro de 2012

0377 - "Aquecimento Global" Ataca a Alemanha


"O Aquecimento Global" ataca a Alemanha, que teve o dia mais frio e com neve em décadas.

Por de The New Nostradamus of the North
27 de outubro de 2012
(Tradução: Maurício Porto)

Os alemães estão enfrentando um surto grave de "aquecimento global": Um surto de tempo frio já em outubro, pela primeira vez em décadas, trouxe temperaturas perto de - 6 °C e uma cobertura de neve espessa (até 20cm) em grandes áreas do país.

"Isso é algo que acontece apenas uma vez em 30 ou 40 anos", de acordo com o meteorologista Christoph Hartmann do serviço meteorológico alemão: "É o tipo de clima que você experimenta, provavelmente, só uma vez na vida", Hartmann disse ao jornal Die Welt .

As estradas geladas causaram centenas de acidentes de trânsito, não só na Alemanha , mas também nos países Bálticos e na Rússia. A onda de frio está prevista para durar pelo menos até o meio da próxima semana.


Fonte: The New Nostradamus of the North

Comentário deste blog:

Und jetzt, Frau Merkel?

"E agora senhora Merkel? Und jetzt Joseph? E agora José? Diria Drummond, o nosso Grande Poeta! O terrível frio do inverno russo derrotou o "Poderoso Exército de Napoleão" e as "Invencíveis Divisões Nazistas"! A senhora, uma alemã, ainda não aprendeu a Lição? Nós ainda estamos em outubro! Prepare-se para o Inverno! Dezembro, janeiro e fevereiro! Com que armas a senhora enfrentará o mais do que evidente Resfriamento Global? Com suas congeladas e paralíticas Turbinas de Vento? Que vento? Com as suas ridículas Plaquinhas de Sol? Que sol? 

A senhora vai ter que contratar o Estúdio de Walt Disney para criar "Plaquinhas Branca de Neve" para produzir ENERGIA!? Num desenho animado, pode funcionar, mas no mundo real vai ser meio difícil, não é?

Senhora Angela Merkel, a senhora deve ter aprendido com seus pais, como eu aprendi com os meus, que "com fogo não se brinca"! Mas deveria ter aprendido, pelo menos com a derrota do Führer, que com o frio, a neve e o gelo, também não se brinca. Eles matam!!!

Pense no seu povo e dele jamais se esqueça.

Maurício Porto
Rio, 28 de outubro de 2012


domingo, 21 de outubro de 2012

0376 - Repostagem 10/0020 - Molion: Uma Pá de Cal na Energia Eólica no Brasil!!!





2 de maio de 2009


São bons os ventos para a energia eólica no Brasil?



O professor Luiz Carlos Baldicero Molion, diretor do Instituto de Ciências Atmosféricas da UFAL, e que já foi entrevistado aqui, envia este artigo em que questiona as vantagens da energia eólica. E olha que não se trata nem da morte de passarinhos pela instalação dos gigantes aerogeradores, mas pela enorme distância entre capacidade instalada e a quantidade de energia de fato capaz de ser produzida, aliada à seu alto custo de instalação. “Não que não devamos utilizar fontes alternativas, particularmente de energias renováveis e limpas.
É a maneira falaciosa como essas soluções são “vendidas” à Sociedade”, escreve o professor.
CONSIDERAÇÕES SOBRE A ENERGIA EÓLICA NO BRASIL
Luiz Carlos Baldicero Molion
Um dos argumentos básicos contrários é que energia eólica não é uma fonte de energia segura ou firme, uma vez que o vento é extremamente variável e dependente do posicionamento e intensidade dos sistemas de alta e baixa pressões atmosféricas que, além de variarem de ano para ano, apresentam variações decadais relacionadas com mudanças climáticas. Por essa razão, existe um descompasso entre o suprimento (geração) e a demanda (consumo). Ao longo do ano, durante os períodos em que predominam os sistemas de alta pressão atmosférica, a velocidade dos ventos é baixa e a demanda, em geral, é alta.

No caso da Inglaterra, por exemplo, os sistemas de alta pressão estão associados a verões quentes e invernos frios e, em ambas as condições atmosféricas, a demanda de energia elétrica é maior e, portanto, há que se recorrer a outras fontes de energia.  Embora a Associação Britânica de Energia Eólica (BAWE) utilize o percentual de 30% como “fator de capacidade” ou “fator de carga” – a fração de energia gerada pelo aerogerador com relação a sua capacidade nominal instalada durante um dado intervalo de tempo – na realidade, sua média tem sido 18% no presente inverno rigoroso, variando de 7% a 27% dependendo do local.

Note-se que o fator de capacidade médio na Inglaterra é maior que de outros países, como Alemanha, Dinamarca e Espanha. Na Dinamarca, em 2004, a energia eólica correspondeu a 20% da produção total de eletricidade do país, mas somente 6% foram consumidos, pois os campos de aerogeradores (“wind farms”) produziram excesso de energia em períodos de baixa demanda. Devido a esse aspecto, os países europeus têm enfrentado extrema dificuldade em balancear a carga elétrica em suas redes de distribuição. Ou seja, quando os aerogeradores estão em plena produção, as redes tendem a ficar sobrecarregadas, pois não há demanda. A Alemanha, por exemplo, estimou que precisava de mais 2.700 km de linhas de transmissão de alta voltagem para transportar a carga gerada em áreas remotas.
Alguns aspectos de nosso clima merecem ser comentados. Grande parte do Brasil é dominada por sistemas de alta pressão durante parte do ano, portanto, como baixo potencial eólico. O Centro-Oeste e toda Costa Leste, por exemplo, ficam sob alta pressão de maio a novembro (período seco), quando o sistema de alta pressão do Atlântico Sul se torna mais intenso e se aproxima do continente, o que reduz a velocidade média do vento.

A Amazônia não tem ventos constantes. A região que apresenta maior potencial é a Costa Norte do Brasil, do Rio Grande do Norte ao Amapá. Entretanto, os aerogeradores instalados no Porto de Mucuripe (Ceará), em colaboração com a GTZ, demonstraram que o fator de capacidade foi 36%, ou seja, a energia gerada foi cerca de um terço da potencia nominal instalada. Sublinhe-se que esse número (36%) é um “relato oficial” e pode não representar a verdade, devido aos interesses comerciais óbvios daquele país.

No ciclo diário, em regiões litorâneas, a velocidade do vento é intensificada durante o dia por conta da brisa do mar, resultante do aquecimento solar diferenciado entre o continente e o oceano. No entanto, no entardecer e à noite, quando a demanda de energia é maior, a diferença de temperatura inverte, ou seja, a água do mar fica mais quente que o continente, e o vento total e o fator de carga diminuem.
O argumento que energia eólica vai diminuir a emissão de quantidade significativa de CO2 para atmosfera também deve ser tomado com restrições, pois tal redução não foi verificada na Alemanha e Inglaterra até agora. O aquecimento global, causado pelo aumento da concentração desse gás por meio da queima de combustíveis fósseis, é uma hipótese não comprovada e que carece de bases físicas sólidas. Mas, admitindo que essa hipótese venha a ser comprovada, as mudanças climáticas decorrentes devem influenciar o regime de ventos global.

Sabe-se que os ventos são gerados pela diferença de temperatura (pressão atmosférica) entre o equador e os pólos. Simulações feitas com modelos de clima indicaram que as temperaturas polares vão aumentar de 4 a 6 vezes mais que as tropicais, reduzindo as diferenças e enfraquecendo os ventos, o que tornaria o fator de capacidade dos aerogeradores ainda menor .
Nas apologias à eólica, dá-se ênfase à “capacidade instalada” no mundo e não ao “fator de capacidade”. Há que se tomar cuidado, pois capacidade instalada não significa energia gerada, energia disponível. A capacidade instalada na Alemanha, por exemplo, deve atingir 48GW em 2020. Contudo, essa energia é tão intermitente que será equivalente a apenas 2GW de geração estável com combustíveis fósseis. Cuidado deve ser tomado, também, com relação ao “lobby” das firmas que produzem essas máquinas.

Vários países europeus não estão mais investindo em eólica, devido ao baixo fator de capacidade e ao alto custo de implantação e manutenção das instalações, notadamente as “offshore” (sobre o oceano, fora do continente). O custo real do MWh produzido, e não o subsidiado com dinheiro público, passa a ser alto, entre US$80 e US$ 100, quando nossas hidrelétricas, além de ser uma fonte mais confiável que a eólica,  o produzem por cerca de  US$30. Esse aspecto, associado à crise econômica global, está fazendo com que a eólica perca mercado. A Vestas, uma das gigantes do setor, já está com 15% de sua capacidade de produção ociosa e a situação deve piorar com a crise.

Portanto, a afirmação que a implantação da indústria desse setor no Brasil geraria milhares de empregos é falaciosa. Já que o País não possui potencial eólico expressivo, para quem seriam vendidos os aerogeradores aqui produzidos? Em resumo, preocupam certos “direcionamentos tecnológicos externos”, que são colocados para o País como sendo “soluções ideais” para nossos problemas. Entre eles, está o uso da eólica dentro de nossa matriz energética. Não que não devamos utilizar fontes alternativas, particularmente de energias renováveis e limpas. É a maneira falaciosa como essas soluções são “vendidas” à Sociedade.

Energia eólica pode ser solução local para pequenos núcleos consumidores de energia, onde haja vento, ou seja, onde o fator de capacidade seja comprovadamente alto, mas não é, e jamais será, a “solução mágica” para complementar nossa, ou de qualquer outro país, matriz energética e salvar o mundo de um aquecimento global inexistente. Não se pode, portanto, planejar um crescimento social e econômico dependente de uma fonte de energia instável. O Brasil é muito rico em fontes de energia renovável, inexistentes em outros países do mundo, e a eólica seria a nossa última opção dentre as renováveis.

Fonte: Café Colombo

0375 - Repostagem 09/0028 - MARCEL LEROUX: A FÁBULA DO AQUECIMENTO GLOBAL

por Marcel Leroux [*]
entrevistado por Bernard Lugan [**]

 Julho-Agosto de 2007
MARCEL LEROUX ( 27 / 08 / 1938 - 12 / 08 / 2008 )

O aquecimento global é uma singularidade? O aquecimento é global como dizem os alarmistas? O nosso futuro está ameaçado?

Estas são algumas das questões, além de outras, que foram levantadas pela La Nouvelle Revue d'Histoire, em 17 de Julho de 2007, numa entrevista. As respostas pertenceram a um cientista de alto nível (classificação da própria revista).

MC publicará a extensa entrevista em vários posts. Antes da primeira pergunta, La Nouvelle Revue d'Histoire escreve o seguinte intróito:
L'exploitation excessive de la Nature ou encore les nuisances provoquées par la société industrielle et l'économie de gaspillage sont des réalités évidentes. Certains de leurs effets sont visibles, d'autres moins.

En marge de ces réalités préoccupantes naissent cependant des modes ou des phobies qui s'apparentent à des mystifications. L'une d'entre elles est la question du "réchauffement global" de la planète, tarte à la crème d'habiles charlatans qui rapportent gros, misant sur la crédulité et la peur du public.

Pour en savoir plus, nous avons interrogé Marcel Leroux, professeur émérite de climatologie, ancien directeur du LCRE (Laboratoire de climatologie, risques, environnement) du CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique), membre de l'American Meteorological Society et de la Société Météorologique de France.
Apresenta-se seguidamente a entrevista.

La Nouvelle Revue d'Histoire – Um atributo do clima é a sua variação. Ora, surgiu um discurso em que se pretende apontar as variações actuais com um sentido inelutável de aquecimento do planeta. O estudo do passado permite corroborar esta interpretação?

Marcel Leroux – Não, visto que, à escala paleoclimática, as variações foram bastante mais importantes do que as que se anunciam.

Assim, em África, durante o DMG (Dernier Maximum Glaciaire), isto é entre 18 mil e 15 mil anos em relação aos nossos dias, as temperaturas médias eram inferiores às que conhecemos actualmente em 5 ºC e o deserto estendia-se consideravelmente para o Sul, enquanto que a floresta havia quase desaparecido.

Pelo contrário, durante o OCH (Óptimo Climático do Holoceno), entre 9000 e 6000 anos relativamente aos nossos dias, as temperaturas eram superiores às actuais em 2 ºC e a floresta ultrapassava largamente a extensão actual.

Quanto ao Sara, no OCH recolhia chuvas relativamente abundantes de origens, ao mesmo tempo, mediterrânicas e tropicais. Coberto de lagos e de pântanos, o Sara era percorrido por criadores de gado, como atestam numerosas gravuras rupestres.

La Nouvelle Revue d'Histoire – Depois de termos perdido a memória paleoclimática, será que também perdemos a memória de curto prazo em matéria climática?

Marcel Leroux – Nos tempos actuais, a memória climática tende a ser muito selectiva.

Não se ouve falar das temperaturas outonais do surpreendente mês de Agosto de 2006. Esquecemo-nos depressa do Inverno de 2006-2007 em que se bateram recordes de frio e de queda de neve. [Já pouco se fala do festival de neve deste Inverno de 2008-2009.]

Esquecemo-nos, ainda, do Inverno do ano 2000 quando a Sibéria registou as suas temperaturas mais baixas e quando a Mongólia teve de recorrer à ajuda internacional para enfrentar um Inverno rigorosíssimo.

Sem falar da omissão relativamente a África que beneficiou de uma pluviometria superior à normal no decurso dos anos 1960. Uma tal quantidade de chuva fez expandir a região do Sahel para Norte, com o recuo do deserto sariano.

Na mesma época, a floresta boreal e a exploração agrícola na Eurásia do Norte e no Canadá ganharam terreno em direcção ao Norte.

Depois, a partir de 1972, reverteu-se a tendência benéfica das precipitações em África. A pluviometria decresceu dramaticamente e o Sahel deslizou progressivamente para Sul.

La Nouvelle Revue d'Histoire – O Homem deve ter medo do aquecimento anunciado por certos "experts"?

Marcel Leroux – Historicamente, pode-se averiguar que os períodos quentes foram sempre tempos fastos. Por exemplo, foi o que aconteceu no início da nossa era durante os anos triunfantes da República e do Império romano.

Na época da epopeia dos vikings, que se estabeleceram na Gronelândia e no Norte da América, entre 1150 e 1300, vigorou um óptimo climático na Europa Central e Ocidental.

As culturas, em particular a vitivinicultura, deslocaram-se de 4 a 5 graus de latitude em direcção ao Norte durante esse óptimo climático. [Na Inglaterra produzia-se vinho até quase à fronteira com a Escócia.]

O "doce século doze" (gentle twelfth century) representou para a tradição escocesa uma "idade de ouro" com Invernos doces e Verões secos. Posteriormente, após uma queda nas temperaturas, produziu-se um retorno para um período "quente".

Este período quente, também conhecido pelos especialistas sob o nome de Óptimo Climático Medieval (OCM), favoreceu as grandes viagens que originaram as descobertas.

Por oposição, os episódios frios foram considerados como "períodos sombrios" (dark ages), como aquele que, depois de 1410, cortou as ligações com a Gronelândia. Ou como aquele da Pequena Idade do Gelo, entre 1600 e 1850.

A Pequena Idade do Gelo atingiu um maior rigor cerca de 1708-1709. Este curto período foi denominado por Réaumur (1683-1757) como "o ano do grande Inverno".

Os glaciares alpinos expandiram-se na Pequena Idade do Gelo. Os camponeses de Chamonix testemunharam essa expansão ao registarem, em 1789, as suas reclamações pelos estragos causados nos prados invadidos pelo gelo.

É, portanto, ridículo da parte dos media pretender que o calor seja sinónimo de calamidade. Em particular, durante o Inverno, a generalidade das pessoas pensa no Verão. Sonha com férias em Espanha ou em Marrocos. Isto é, sonha com o Sol!

Desta maneira, é incompreensível como "a inverosímil doçura" do mês de Dezembro de 2006, com uma factura energética atenuada pela menor necessidade de aquecimento, foi apresentada pelos media como uma catástrofe!

La Nouvelle Revue d'Histoire – Argumenta que o "avanço" do deserto do Sara para Sul não se deve às razões habitualmente invocadas. Mas se vier a verificar-se um aquecimento global sustentável não seria de recear os acontecimentos em África como são as previstas catástrofes aterradoras devidas à elevação das temperaturas?

Marcel Leroux – A história do clima mostra-nos que, em África, os períodos "quentes" foram, simultaneamente, chuvosos. Particularmente, isso aconteceu na Idade Média permitindo a prosperidade (entre 1200 e 1500) de grandes impérios saheliano-sudaneses.

O actual declínio das chuvas a sul do Sara é oposto a um cenário de "aquecimento". Trata-se de uma flagrante objecção ao diagnóstico feito pelo IPCC (Painel Intergovernamental para as Alterações Climática).

Convém salientar que nos Trópicos as precipitações acontecem maioritariamente nas estações quentes. Se viesse a verificar-se um aquecimento, este traduzir-se-ia por uma melhoria da pluviometria. Mas não é esse o caso actual.

O deslizamento actual para Sul da zona saheliana, donde da do Sara, é da ordem de 200 km a 300 km. Este fenómeno que começou nos anos 1970, inscreve-se nos mesmos fenómenos do DMG (Dernier Maximum Glaciaire), entre 18 mil e 15 mil anos antes dos nossos dias.

Durante o DMG o Sara deslocou-se 1000 km para Sul. Este deslocamento resultou, não num contexto de aquecimento dos Pólos, mas, pelo contrário, de uma situação de acentuado arrefecimento dos Pólos [tal como sucede actualmente].

Este facto contradiz, mais uma vez, o infundado cenário de aquecimento global do IPCC, sustentado pelos ambientalistas e pelos media.

La Nouvelle Revue d'Histoire – Qual é a base para o que qualifica como "mito do aquecimento global" planetário?

Marcel Leroux – Em 1988, os Estados Unidos da América viviam dramaticamente num período de uma seca acompanhada de ventos e poeiras. Esta situação recordava os anos 1930 do Dust-Bowl . John Steinbeck ilustrou-a em "As Vinhas da Ira" .

Em Junho de 1988, James E. Hansen (cientista da NASA) [*] apresentou-se no Congresso dos EUA com uma curva das temperaturas médias anuais de anos anteriores às quais acrescentou as temperaturas médias determinadas para os cinco últimos meses.

O ardil de misturar temperaturas anuais com mensais fez escalar artificialmente a curva das temperaturas médias anuais dos EUA. Este procedimento desonesto disparou o "pânico climático" já preparado desde longa data pelos movimentos ambientalistas. Foi assim que se criou o IPCC.

A partir desta data, o número de pretensos climatologistas, a mais das vezes auto-proclamados ou designados pelos governos, aumentou de uma maneira vertiginosa. O clima tornou-se o assunto das organizações ambientalistas, dos jornalistas ditos científicos, dos media e dos políticos.

Ao mesmo tempo, tudo foi hipersimplificado pelos delegados designados pelos governos e denominados "experts" (portanto, políticos ou cientistas politizados). Os "experts" decidiram, como em Paris em Fevereiro de 2007, a redacção do "Resumo para Decisores" (Summary for Policymakers).[Ver A politização da ciência ]

Durante as cimeiras do IPCC são orquestrados, com fortes simplificações e regateios entre os tais "experts", e até com mentiras descaradas, os "golpes" mediáticos destinados a impressionar a opinião pública e dos decisores políticos.

Deste modo, em 1995, foi introduzida, fora do debate científico, a afirmação nunca demonstrada da "responsabilidade do Homem no aquecimento global". Com estes procedimentos, fica-se cada vez mais longe da climatologia!

Mas é desta maneira que os políticos e os media sobem a parada do catastrofismo do aquecimento global … com a mesma garantia e o mesmo vigor com que nos anos 1970 anunciavam a entrada numa "nova idade do gelo"!

La Nouvelle Revue d'Histoire – Avancemos, se não se importa, para o efeito de estufa. Devemos acreditar nos "experts" e nos media quando afirmam que o CO2 é o "único" factor das alterações climáticas e de todos os fenómenos meteorológicos?

Marcel Leroux – O vapor de água contribui com 95 % para o efeito de estufa. O dióxido de carbono, ou CO2, representa apenas 3,62 % desse efeito de estufa, ou seja 26 vezes menos do que o vapor de água.

O vapor de água é quase 100% de origem natural, como a maior parte dos outros gases existentes na atmosfera (CO2 ou CH4). O efeito de estufa é pois essencialmente um fenómeno natural.

Apenas uma pequena proporção (efeito de estufa dito antropogénico) pode ser atribuída às actividades humanas: um valor global de 0,28 % do efeito de estufa total, do qual um valor parcial de 0,12 % do CO2, isto é, uma proporção insignificante, desprezável.

É insensato pretender que os teores actuais na atmosfera nunca tenham sido tão elevados desde há … 650 mil anos, segundo a última efabulação. Tanto mais que os estudos paleoclimáticos revelam não existir relação entre o CO2 e a temperatura!

Em resumo, nenhuma relação causal, fisicamente fundamentada, provada e quantificada, foi estabelecida entre a evolução da temperatura (aumento, mas também diminuição) e a variação do efeito de estufa pelo CO2.

A fortiori, nunca foi demonstrada qualquer relação entre as actividades humanas e o clima: o Homem não é de modo algum responsável pelas alterações climáticas.

La Nouvelle Revue d'Histoire – Perdoe-nos esta questão brutal: a Terra aquece, sim ou não?

Marcel Leroux – A temperatura média dita "global" aumentou 0,74 ºC no decurso do período 1906-2006 (IPCC, 2007). Mas, sobretudo, os dados de observação mostram que houve regiões que aqueceram, enquanto que outras arrefeceram.

Certas regiões arrefeceram como o Árctico ocidental e a Gronelândia, enquanto que outras aqueceram como o Mar da Noruega e os seus limites, da ordem ± 1 ºC à escala anual e da ordem de ± 2 ºC no Inverno, no decurso do período de 1954-2003. [Os valores positivos referem-se às regiões que aqueceram e os negativos às que arrefeceram.]

O espaço do Pacífico Norte conheceu uma evolução comparável com um arrefecimento do lado da Sibéria Oriental, particularmente no Inverno, e um forte aquecimento do Alasca e do Estreito de Bering.

É pois absolutamente inexacto pretender que o planeta tenha aquecido. As "alterações climáticas" não são sinónimo de "aquecimento global" por que não existe clima global.

Além disso, como acabo de vos dizer, a evolução do clima não depende de qualquer maneira do CO2. O Homem não é em qualquer caso responsável pelo clima, salvo no caso limite das cidades.

La Nouvelle Revue d'Histoire – Como responder àqueles que anunciam fortes ameaças para o Árctico e para o Antárctico?

Marcel Leroux – Mistura-se tudo: clima, poluição, ecologia e ecologismo, desenvolvimento sustentável, sensacionalismo mediático, propaganda e factos reais, muitas vezes distorcidos, política e interesses económicos (confessados e inconfessados).

Deste modo, as incoerências, as afirmações gratuitas, as impossibilidades físicas e as mentiras descaradas são múltiplas.

La Nouvelle Revue d'Histoire – Contudo, "a Gronelândia funde" e o Antárctico desloca-se.

Marcel Leroux – É verdade que o gelo funde nas baixas camadas, à volta da Gronelândia, que são atingidas pelo ar quente vindo do Sul. Mas, em 1816 e 1817, por exemplo, podia-se atingir o Pólo andando pela costa gronelandesa.

Em compensação, os satélites mostram que no pico a Gronelândia arrefeceu e o manto de gelo tem crescido 6 cm por ano devido às abundantes quedas de neve.

Quanto ao Antárctico, é particularmente estável e beneficia mesmo de um ganho de massa glaciar na sua parte oriental. A Península do Antárctico constitui uma excepção bem conhecida dos climatologistas.

Devido à sua latitude e à proximidade dos Andes, as depressões austrais conhecem aqui uma evolução notável. São canalizadas vigorosamente para o Sul como um fluxo ciclónico quente e húmido [1] .

Tais depressões atmosféricas são cada vez mais cavadas. As trajectórias são cada vez mais meridionais. A temperatura do ar que transportam é crescente [2] .

Tal como na vizinhança do Mar da Noruega (ou ainda na região do Alasca – Estreito de Bering), o aquecimento da Península do Antárctico é comandado pela intensificação da circulação de ar quente e húmido de origem tropical dirigido para o Sul.

Contrariamente à falsa afirmação do IPCC de que é o efeito de estufa que aquece a região da Península do Antárctico, é o ar quente importado pelo Pólo – em troca do ar frio exportado a partir do centro do Antárctico – que é responsável por esta situação.

O ar quente é dirigido para o Pólo através de uma intensificação da circulação do ar quente e húmido que vem de longe. É de origem tropical. Quanto mais intensa é a exportação de ar frio, mais intensa é a importação de ar quente.

La Nouvelle Revue d'Histoire – Como é que explica então as alterações que se observam na Europa?

Marcel Leroux – A fim de responder à vossa questão de modo a ser compreendido pelos não-especialistas, diga-se que no espaço do Atlântico Norte o Árctico ocidental arrefece e que os anticiclones que saem do Pólo são mais potentes.

Nesse espaço, os retornos do ar ciclónico associado às depressões transportam mais ar quente e húmido de origem subtropical, mesmo tropical, para o Mar da Noruega e para lá deste.

Consequentemente, a temperatura sobe e as precipitações (de neve em altitude, sobre a Gronelândia e na Escandinávia) aumentam.

Quando a pressão baixa as tempestades aumentam, com depressões mais numerosas atingindo latitudes mais setentrionais [3] .

Como a Europa Ocidental está situada na trajectória dos retornos ciclónicos do Sul, ela beneficia também do aquecimento, e mesmo de um excesso de chuva.

É necessário verificar que no Atlântico a aglutinação anticiclónica (AA), correntemente chamada anticiclone dos Açores, é mais potente e mais estendida para o Sul.

É devido à extensão para Sul da AA que o Sahel atlântico, nomeadamente o arquipélago de Cabo Verde, sofre uma seca mais pronunciada que no continente vizinho.

O Mediterrâneo que prolonga este espaço atlântico está mais frio e, portanto, mais seco na sua bacia oriental (como na Europa central), enquanto que a pressão atmosférica à superfície é igualmente crescente.

Em particular, é esta alta pressão atmosférica, e não o CO2, que é simultaneamente responsável, nas nossas regiões, pelas longas sequências de falta de chuva (ou de neve nas montanhas) e de calor, mesmo de canícula como a de Agosto de 2003.

Estas sequências de seca e de calor agravam-se quando a situação anticiclónica permanece estável durante muito tempo.

La Nouvelle Revue d'Histoire – Contudo, como se diz frequentemente, "os glaciares desaparecem…"

Marcel Leroux – Porque não se diz que eles estiveram ainda mais reduzidos, como aconteceu nos Alpes, durante a Idade Média e que o comprimento da língua glaciária hoje observável depende da sua alimentação em neve anterior ao período actual?

É tanto mais verdade que, noutro exemplo hipermediatizado, à altitude das neves do Kilimanjaro, próximo dos 6000 metros, não foi a temperatura (inferior a 0 ºC) que variou mas sim, como em muitas outras regiões, as condições de pluviosidade que se modificaram [4, 5] .

La Nouvelle Revue d'Histoire – Diz-se igualmente que os ciclones são cada vez mais numerosos e cada vez mais violentos.

Marcel Leroux – Os especialistas de meteorologia tropical não têm essa percepção, mas eles não são escutados… Afirmam mesmo que não se observa qualquer tendência para o aumento da frequência e da potência dos ciclones tropicais.

No colóquio sobre ciclones tropicais realizado na Costa Rica, sob a égide da Organização Meteorológica Mundial, em Dezembro de 2006, concluiu-se mesmo que "nenhum ciclone pode ser atribuído às alterações climáticas".

Chris Landsea, especialista incontestado de ciclones, preferiu demitir-se do IPCC do que "participar num processo motivado por objectivos preconceituosos e cientificamente não fundamentados".

Mas os estragos provocados pelos ciclones oferecem tão "belas imagens" às revistas e aos telejornais… O exemplo do Katrina foi explorado sem vergonha embora a rotura dos diques de Nova Orleães tenha sido uma catástrofe já anunciada desde há longa data… [Ver Ainda a tragédia de Nova Orleães ]

La Nouvelle Revue d'Histoire – Entre várias catástrofes anunciadas, alguns media afirmam também que o Gulf Stream vai parar…

Marcel Leroux – Para que isso acontecesse seria necessário que o vento, motor das correntes marítimas superficiais, deixasse de soprar, isto é, que toda a circulação atmosférica, assim como a oceânica, fosse bloqueada o que é naturalmente inverosímil!

Afirma-se também que "o nível do mar sobe" … mas nenhuma curva prova essa afirmação, salvo para alguns hipotéticos centímetros (12 cm em 140 anos) e ainda não desapareceu submergido qualquer território.

As predições, sobretudo de carácter "hollywoodesco", são temas que têm saído dos modelos informáticos do clima cuja fiabilidade científica é fortemente contestável.

Para cúmulo depreciativo dos modelos, são os próprios matemáticos que julgam que "os modelos empregues são sumários, grosseiros, empíricos e falaciosos" e que "as conclusões que deles se tira são desprovidas de qualquer valor de predição" [6] .

La Nouvelle Revue d'Histoire – Qual é o futuro da climatologia dentro do actual panorama politicamente correcto do debate sobre o clima?

Marcel Leroux – Em vez de traçar cenários hipotéticos para 2100, a climatologia, que se encontra num impasse conceptual desde há cinquenta anos, deveria contribuir eficazmente para a especificação de medidas de prevenção e adaptação ao clima futuro próximo.

A alteração climática – é o próprio clima que evolui constantemente – é bem real, mas é antinómica do cenário "quente" que nos é actualmente imposto, como prova a elevação contínua da pressão atmosférica em numerosas regiões como acontece em França.

Esta alteração do clima não é aquela prevista pelo IPCC. Os teóricos e os modeladores preocupam-se pouco com a observação dos fenómenos reais. São as razões e os mecanismos desta alteração permanente que a climatologia deve definir seriamente.

Ao mesmo tempo, as outras disciplinas que se misturam com a climatologia, mas que para progredirem não têm necessidade do ilusório espantalho climático, poderão dedicar-se eficazmente na luta contra a poluição ou pelo desenvolvimento sustentável.
Notas
(1) Leroux, M. (2005) - Global Warming: Myth or Reality? The Erring Ways of Climatology, Praxis-Springer, 509 pp.
(2) Pommier, A. (2005) - Analyse Objective de la Dynamique Aérologique de Basses Couches dans l'Espace Atlantique Nord: Mécanisme et Évolution de 1950 à 2000, Thèse Universitaire, LCRE, Lyon.
(3) Pommier, A. (2005) - Analyse Objective de la Dynamique Aérologique de Basses Couches dans l'Espace Atlantique Nord: Mécanisme et Évolution de 1950 à 2000, Thèse Universitaire, LCRE, Lyon.
(4) Leroux, M. (1996, 2001) – La dynamique du temps et du climat, Masson-Sciences, Dunod, 367 pp.
(5) Leroux, M. (1998) – Dynamic analysis of weather and climate, Wiley-Praxis series in Atmosph. Phys., 365 pp.
(6) Beauzamy, B. (2006) – Le réchauffement climatique: mystifications et falsifications , Société de Calcul Mathématique, SA, note adressé au Sécretariat Général de la Defense Nationale, Fevereiro de 2006, 10 pp.
(*) James E. Hansen foi recentemente preso numa manifestação carbo-fóbica de desobediência civil. Hansen afasta-se cada vez mais da ciência.



[*] Marcel Leroux , falecido em 2008, foi o mais eminente cientista da climatologia contemporanea. A sua obra revolucionou esta ciência, estabelecendo-a em novas bases teóricas coerentes com as observações empíricas proporcionadas pelos satélites. A climatologia pode ser dividida em antes e depois de Marcel Leroux.



  • [**] De La Nouvelle Revue d'Histoire. 

    O original encontra-se em NRH nº 31 de Julho-Agosto de 2007.   Tradução de http://mitos-climaticos.blogspot.com/ . 


    Esta entrevista encontra-se em http://resistir.info/ .


  • Em Memória de Marcel Leroux, O Mestre dos Mestres da Climatologia!


    0374 - Enquanto no Reino Unido as Contas de Energia Disparam Por Causa das Eólicas, em São Paulo...


    PARADINHAS, PARADINHAS, COMO QUASE SEMPRE! É MELHOR QUE ASSIM FIQUEM: MENOS PÁSSAROS E MORCEGOS (ESTES, NAS EÓLICAS EM TERRA) SERÃO EXTERMINADOS. QUEM DEFENDE ESSAS MEDONHAS TRAPIZONGAS, OU É UM DÉBIL MENTAL OU ESTÁ A FIM DE GANHAR MUITA GRANA COM ESTE NEGÓCIO SUJO, PORQUE DE LIMPAS, EM TODOS OS SENTIDOS, ELAS NÃO TÊM NADA. LEIAM, NA POSTAGEM 0376, A OPINIÃO DO NOSSO MAIOR CLIMATOLOGISTA, O PROFESSOR LUIZ CARLOS BALDICERO MOLION SOBRE O POTENCIAL EÓLICO BRASILEIRO. 
    O RESTO É LIXO! É NEGOCIATA! É ATRASO PARA O BRASIL!!! ISTO É TUDO QUE SEUS DEFENSORES QUEREM!!! MUITA GRANA NOS SEUS BOLSOS E O BRASIL QUE SE DANE!!!   

























    Eólicas, caríssimas e totalmente ineficazes, provocam aumentos crescentes nas contas de energia do Reino Unido.


    Por Christopher Booker
    20 de outubro de 2012
    (Tradução: Maurício Porto)


    Promessa de David Cameron para controlar as contas de energia vai contra as políticas "verdes" do próprio governo  


    Na semana passada, eu voltava de uma visita à Índia - que em julho passado sofreu o corte de energia mais extenso na história, afetando 600 milhões de pessoas - e encontrei a nossa própria política energética num desastre pior do que nunca. 

    Provocado por aumentos nas contas de energia, que recentemente cresceram para mais 13 por cento. David Cameron mostrou novamente a sua surpreendente ingenuidade em tais assuntos com a promessa de obrigar as empresas de energia para cobrar apenas os mais baixos preços para o gás e a eletricidade - justamente quando a própria Ofgem (Office of Gas and Electricity Markets) vêm alertando-nos que nós também enfrentamos a perspectiva de cortes de energia em massa, graças ao iminente fechamento de muitas de nossas usinas de energia.

    São mais de cinco anos desde que eu comecei a alertar aqui que as luzes da Grã-Bretanha estavam correndo o perigo de sumirem, graças à loucura de sucessivos governos em fechar os olhos para esta crise. No entanto, a única resposta de Cameron é entrar numa jogada política induzindo a uivos quase universais de escárnio, e que servem apenas para mostrar que ele sabe menos ainda sobre o mundo real de energia do que seu Secretário de Estado da Energia e Mudança Climática, o tecnicamente analfabeto Ed Davey.

    O que o Sr. Cameron claramente não percebeu é que a principal razão pela qual as nossas empresas de energia precisam cobrar-nos cada vez mais de energia elétrica encontra-se em políticas equivocadas do seu próprio governo. Ele e seus colegas tagarelam sobre a forma como, ao longo dos próximos oito anos, nós precisamos gastar £100 bilhões na construção de 30.000 inúteis, falíveis e grotescamente subsidiadas turbinas eólicas

    Eles querem ver mais bilhões de Libras gastas em torres gigantes e interligações, para levar energia a partir dos remotos parques eólicos onshore e offshore onde é gerada, para os lugares onde ela é necessária. Então, como até mesmo o Sr. Davey finalmente admitiu, bilhões adicionais terão de ser gastos em novas usinas de gás - não apenas para preencher a lacuna deixada por todas as usinas a carvão e nucleares que deverão fechar, mas também para tornar cada vez mais caras as reservas de "emissão-carbono" para os tempos em que as gotas de vento de nossas turbinas funcionarem precariamente.


    Por tudo isso, nós é que vamos ter que pagar por meio de contas sempre crescentes de energia. O Sr. Cameron não está ciente, por exemplo, que o objetivo declarado da "taxa de carbono" George Osborne - para o próximo abril (o que por si só, eventualmente dobrará nossas contas de energia) é fazer com que a energia dos combustíveis fósseis seja tão cara que seua amados parque eólicos possam um dia parecerem competitivos, apesar da nossa obrigação de pagar subsídios de 100 por cento (em terra) e 200 por cento (offshore) para os valores lamentáveis ​​da energia que produzem?

    Estas são as razões pelas quais as nossas empresas de energia não têm alternativa, e constantemente elevam as nossas contas, dirigindo milhões de mais famílias em situação de pobreza de combustível. E nós estamos tendo que pagar por todo esse faz de conta em nome de atender a ameaça do aquecimento global, num momento em que até mesmo o Gabinete do Met Office timidamente admite que não houve nenhum aquecimento significativo do planeta há 15 anos, quando o gelo da Antártida acaba de chegar a sua maior extensão desde que os registros começaram, e quando os meteorologistas dizem-nos que a Europa e os EUA poderão ter o quarto inverno seguido congelante. No entanto, aqueles que nos governam estão tão perdidos em sua bolha de fantasia que tudo que o Sr. Cameron pode nos oferecer é uma promessa de aprovar uma lei que vai manter nossas contas de energia para baixo.

    Tal loucura me faz ficar quase tão irritado quanto a descoberta, quando eu recentemente paguei £ 244 para o meu bilhete de avião para a Índia, e soube que eu tinha que pagar £ 386 por causa de impostos - a maioria deles projetados para salvar o planeta do aquecimento global.

    Fonte: The Telegraph

    Enquanto isso: Em São Paulo...

    O Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP), Promove o Evento...  

    SUSTENTABILIDADE: O Evento discute o potencial da energia eólica no Brasil



    O Lugar da Eólica no Planejamento Enérgico é o tema do debate que acontece no dia 30 de outubro, às 10 horas, na Sala de Eventos do IEA. O evento marca o lançamento do livro "Energia Eólica" (Editora Senac, 215 págs.), organizado por José Eli da Veiga, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade e do Instituto de Relações Internacionais, ambos da USP.

    Participam da mesa-redonda Elbia Melo, presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), e Osvaldo Soliano, diretor do Centro Brasileiro de Energia e Mudança do Clima (CBEM) e um dos autores da obra.
    A mediação ficará a cargo de Eli da Veiga. Os debatedores falarão sobre o aproveitamento da eletricidade gerada a partir dos ventos na diversificação da matriz energética brasileira e na promoção do desenvolvimento sustentável.




    LIVRO

    O livro reúne ensaios sobre o potencial da energia eólica na transição para uma economia de baixo carbono, no progresso tecnológico, na criação de empregos e na descentralização das usinas de geração de energia do país.

    O livro contém uma introdução escrita por Eli da Veiga e dois capítulos: um de autoria de Osvaldo Soliano e outro escrito por Adilson Oliveira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    Além de abordar os benefícios da instalação de turbinas eólicas em termos de eficiência energética e de sustentabilidade ambiental, os capítulos tratam dos desafios que se colocam para a massificação dessa fonte de energia.

    LUGAR DA EÓLICA NO PLANEJAMENTO ENERGÉTICO
    Debate de lançamento do livro "Energia Eólica"
    Tipo: aberto ao público, gratuito e sem necessidade de inscrição
    Data: 30 de outubro de 2012, às 10 horas
    Local: Sala de Eventos do IEA, Rua Praça do Relógio, 109, bloco K, 5º andar, Cidade Universitário, São Paulo
    Web: transmissão em www.iea.usp.br/aovivo
    Informações: Sandra Sedini (sedini@usp.br), tel. (11) 3091-1676


    Fonte: Boletim do IEA-USP — nº 180 — outubro de 2012


    Comentário deste blog:

    Cada vez Menos Nosso !!!

    VIVA AS EÓLICAS ASSASSINAS E PREGUIÇOSAS !!!
    VIVA OS "BILHÕES" DE EMPREGOS QUE ELAS CRIAM !!!
    E OS MILHÕES DE PÁSSAROS E MORCEGOS QUE ELAS MATAM !!!
    VIVA O "INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS" DA USP !!!
    QUE PARA MIM, HÁ MUITO TEMPO, DE USP VIROU "CUSPE" !!!
    VIVA A ECONOMIA DE BAIXO CARBONO !!!
    VIVA A NOSSA DESINDUSTRIALIZAÇÃO !!!
    VIVA AS HIDRELÉTRICAS A FIO D'ÁGUA !!!
    VIVA AS ONGs E SUAS TRIBOS !!! 
    VIVA AS INVASÕES DE BELO MONTE !!!
    VIVA O ENTREGUISMO SUSTENTADO LÁ DE FORA!!!
    VIVA O BRASIL, UM PAÍS DE TODOS OS OUTROS,
    E CADA VEZ MENOS NOSSO !!!

    SOBRE A ENERGIA EÓLICA
    Abaixo, estão postagens deste blog sobre as 
    Energias Eólicas. 

    01 - 0019 - "Empregos Verdes" Podem Quebrar Reino Unido (ver aqui)
    02 - 0020 - Molion: Uma Pá de Cal na Energia Eólica (ver aqui)
    03 - 0021 - Energia Intermitente e no Fim do Mês a Conta é Mais Salgada que 
                    o Mar! (ver aqui)
    04 - 0033 - Notícia de Julho de 2005 Sobre Energia Eólica no Brasil (ver aqui)
    05 - 0145 - Europa: Aprofunda-se o Fiasco Solar e Eólico (ver aqui)
    06 - 0172 - Energia Eólica Causa Problemas no Canadá (ver aqui)
    07 - 0174 - A Síndrome das Turbinas Eólicas (Wind Turbine Syndrome) Afeta   
                    Mais Pessoas do que se Pensava (ver aqui)
    08 - 0181 - Matt Ridley: Os Ventos da Mudança (ver aqui)
    09 - 0210 - No Ano do Dragão a China dá um Basta na Energia Eólica e na 
                    Solar (ver aqui)
    10 - 0211 - Para onde caminha a China? (ver aqui)
    12 - 0220 - Novo estudo promete "centenas de milhões" de novos empregos 
                    verdes (ver aqui)
    13 - 0240 - Documento de Estratégia Interna da UE Pede o Fim dos Subsídios 
                    para As Energias Verdes (ver aqui)
    14 - 0283 - Alerta do GWPF: A Energia Eólica é Extraordinariamente Cara e 
                    Ineficiente (ver aqui)
    15 - 0291 - A Verdade sobre os Empregos Verdes Segundo uma "Ex-
                    Privilegiada" (ver aqui)
    16 - 0349 - I LOVE WIND, BUT...(ver aqui)
    17 - 0350 - I USED TO LOVE WIND, BUT...(ver aqui)
    18 - 0351 - I DON'T LIKE WIND! (ver aqui)
    19 - 0352 - I HATE WIND !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (ver aqui)
    20 - 0355 - Ambientalistas Exterminam Milhões de Pássaros por Ano !!! 
                    (ver aqui)

    Maurício Porto
    21 de outubro de 2012

    Por um Brasil Soberano!

    Fora ONGs Estrangeiras e seus Laranjas!

    Fora Lobistas que gostam mesmo é da "Energia" das "Verdinhas"!

    ACORDA BRASIL !!!



    sábado, 20 de outubro de 2012

    0373 - Donna Laframboise Detona O IPCC: "De um 'Adolescente Delinquente', ele Está Mais Para um Mafioso. Já é Tempo de Prendê-lo".

    DONNA LAFRAMBOISE


    Por Licia Corbella
    18 de outubro de 2012
    (Tradução: Maurício Porto)

    Vamos falar sobre um caso de falsa identidade.

    A maioria das pessoas, se elas sabem alguma coisa sobre o Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC), acredita que ele é composto de "eminentes cientistas do mundo", no auge de suas carreiras.

    Na verdade, Donna Laframboise, uma jornalista 
    investigativa de Ontário, que escreveu para o Toronto Star e era membro do conselho editorial do National Post, disse que ela também acreditava que os relatórios do IPCC sobre as alterações climáticas tinham sido escritos pela personificação de "uma equipe meticulosa, honrada de profissionais em trajes de negócios".

    Em vez disso, depois de passar mais de dois anos investigando apenas quem está por trás do IPCC, ela chegou à conclusão de que a "Bíblia do Clima" do mundo é "produzida por uma descuidada, adolescente e desleixada equipe, que tem dificuldade em distinguir o certo do errado."

    É assim que ela veio com o título de seu livro, "The Delinquent Teenager Who Was Mistaken for the World’s Top Climate Expert." ("
    O Adolescente Delinqüente que Foi Confundido Como O Maior Especialista Em Clima Do Mundo). [*]

    Durante um almoço oferecido pelos Amigos da Ciência e co-patrocinado pelo Centro da Fronteira na quarta-feira no Centro Metropolitano, Laframboise disse para mais de 300 pessoas que, quando ela começou a viagem de escrever seu livro, ela partiu com a intenção de "examinar argumentos a favor e contra a perigosa 
    mudança climática, causada pelo homem.

    "O que eu aprendi ao longo do caminho me transformou em uma cética do clima ou - como eu gosto de chamar-me nestes dias - uma rebelde do clima".

    E essa rebelde tem uma causa - expor o IPCC real - ou, puxar a cortina, se vocês quiserem, deste Mágico de Oz e expô-lo - como, um charlatão.

    Quando ela começou a olhar para o IPCC, ela foi informada repetidamente por sérias publicações científicas, jornais e pelo presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, que o IPCC é formado por cientistas de topo do mundo e pelos melhores especialistas e que qualquer informação que não é revisada por pares é descartado do relatório.

    A maioria das pessoas apenas aceitam estas declarações como fato.

    Então, o que Laframbois encontrou? Sim, "um número de cientistas talentosos e experientes de fato ajudaram a escrever relatórios do IPCC ao longo dos anos. O problema é que muitos outros autores do IPCC não chegam perto de ser cientistas líderes no topo de sua profissão ", disse Laframboise para a platéia composta de muitos geólogos, geofísicos e astrofísicos.

    Na tela, Laframboise projetou as fotos de três "com 20 e poucos anos", que eram autores principais e até mesmo coordenadores dos principais autores de capítulos inteiros da Bíblia Climática do IPCC, que orienta os governos de 185 países em ações como o aumento dos preços da gasolina, impondo taxas de carbono e outras coisas semelhantes.

    Richard Klein, por exemplo, tinha 23 anos em 1992, quando ele completou seu mestrado em geografia e trabalhou como ativista do Greenpeace. Dois anos mais tarde, ele foi um dos principais autores do IPCC. Desde 1994, ele tem sido um dos principais autores de seis relatórios do IPCC, e a partir de 1997, ele foi promovido a autor-coordenador - a função mais alta do IPCC (considerado como um cientista sênior) - com a idade de 28 anos. "Isso é seis anos antes de ele completar o seu doutorado. Nem sua juventude, nem os seus finos credenciais acadêmicos, impediram o IPCC de considerá-lo como um dos maiores especialistas do mundo", disse ela.

    Laurens Bouwer foi um dos principais autores do IPCC em 1999-2000, antes de ganhar o título de mestre em 2001.

    O exemplo mais notório é Kovats Sari. Em 1994, Kovats foi uma das 21 pessoas "em todo o mundo selecionados para trabalhar no primeiro capítulo do IPCC" que tratava dos efeitos das mudanças climáticas sobre a saúde humana.

    Mas ela não estava nem perto de ser uma das maiores cientistas do mundo ou especialistas em seu campo. Na verdade, ela só publicou o seu primeiro artigo acadêmico três anos depois de ter atuado como uma "especialista" e ela não recebeu seu doutorado até 2010 - no caso foram 16 "colossais" anos depois de ser apontada como um dos 21 principais especialistas do mundo.

    E o pior. O IPCC está cheio de ativistas ambientais, e não cientistas objetivos de pesquisa e medição de dados para chegarem à conclusões.

    Entre uma lista de pessoas que ela cita, Laframboise aponta que Jennifer Morgan passou vários anos como principal porta-voz do WWF (World Wildlife Fund) em matéria de alterações climáticas e, em seguida, em 2010, o IPCC a nomeou "para trabalhar num relatório que descreve como objetivo, rigoroso e equilibrado".

    De fato, dois terços dos capítulos do Relatório de Avaliação do Painel 4 incluiu pelo menos um cientista afiliado ao WWF. Dois terços! Laframboise chama isto de uma "invasão em grande escala".

    "Isso é o equivalente a um juiz em um julgamento de assassinato - um juiz que deveria ser neutro e imparcial - participar de uma festa com a equipe de acusação à noite, enquanto o julgamento está acontecendo durante o dia", disse Laframboise.

    É importante notar aqui que, enquanto era uma colunista do jornal Toronto Star, foi Laframboise que questionou a ciência que condenou Guy Paul Morin de assassinato. Anos mais tarde, ela provou estar certa quando a evidência do teste DNA declarou que o homem considerado culpado, era inocente de ter matado uma criança 
    em 1995.

    Pachauri tem frequentemente afirmado que o IPCC se baseia apenas em pesquisas cientificamente revista por pares e diz que todo o trabalho não-revisto por pares deve ser jogado "no lixo". Laframboise realizou uma auditoria para ver se esse era realmente o caso. É evidente que não é! Laframboise descobriu que nos 21 dos 44 capítulos do relatório do IPCC de 2007 menos de 60 por cento do material foi revisto por pares. Pachauri deveria seguir suas palavras e jogar todo o relatório na lixeira. Assim, deveriam fazer as pessoas sérias. (Observação deste blog: Pachauri, ele mesmo, deveria se jogar no lixo!)

    Ao final de sua palestra, Laframboise detonou o IPCC: "de um adolescente delinquente ele está mais para um perigoso chefe da máfia com um talento especial para a fraude e o sequestro. Já é tempo de prendê-lo".

    Fonte: CALGARY HERALD


    [*Nota deste blog

    Caros leitores, 

    quem quiser saber informações de como comprar o livro de Donna Laframboise, em e-book ou impresso, basta clicar aqui.

    ARTIGOS DE DONNA LAFRAMBOISE NESTE BLOG:

    0089 - DONNA LAFRAMBOISE: 78 NOMES DO IPCC QUE TRABALHAM OU TRABALHAVAM SIMULTANEAMENTE PARA OS LOBISTAS DA ONG WWF. O BRASIL APARECE COM QUATRO REPRESENTANTES (ver aqui)

    0090- DONNA LAFRAMBOISE: "A INFLUÊNCIA DA WWF NOS NÍVEIS MAIS ALTOS DO IPCC" - OS PORÕES SOMBRIOS DO IPCC COMEÇAM A SER REVELADOS! (ver aqui)


    0091 - DONNA LAFRAMBOISE: "A WWF EMITIU UM COMUNICADO DE IMPRENSA SOBRE O MEU LIVRO" - PARECE QUE A MÁSCARA DO SUPER PODEROSO PANDA, ESTÁ COMEÇANDO A CAIR (ver aqui)

    0092 - COMO O WWF SE INFILTROU NO IPCC - PARTE 1 (ver aqui)

    0093- COMO O WWF SE INFILTROU NO IPCC - PARTE 2 (ver aqui)

    0095 - DONNA LAFRAMBOISE: OS CIENTISTAS CANADENSES E O WWF (ver aqui)

    0115 - O IPCC NÃO É MAIS UM ADOLESCENTE, MAS É UM DELINQUENTE. LIVRO DE DONNA LAFRAMBOISE EXPÕE AS FRAUDES DO IPCC !!! (ver aqui)

    0128 - PROSELITISMO PARA CRIANÇAS (ver aqui)

    sexta-feira, 19 de outubro de 2012

    0372 - Vídeo: Entrevista do Professor Marcel Leroux

    PROFESSOR MARCEL LEROUX (27/08/1938 - 12/08/2008)


    Caros leitores,

    Computador é o bicho mais doido que existe! Não tenho a menor ideia do que aconteceu! Eu só sei que eu estou numa alegria imensa: consegui ver este vídeo inteiro no meu blog agora às 20:10 horas!

    Para que vocês entendam o que escrevi acima, leiam, por favor, o que eu escrevi abaixo. Se por acaso, vocês não conseguirem ver este vídeo inteiro no meu blog, cliquem aqui, que vocês o verão num outro blog citado abaixo.

    Texto Anterior

    Eu nunca tinha assistido um vídeo do Professor Marcel Leroux. Eu o encontrei, nas minhas eternas buscas na internet, no blog português Anovis Anophelis. Este vídeo está no sítio Dailymotion que fornece, gratuitamente, o código para reproduzi-lo. 

    Fiquei feliz da vida e o postei. Infelizmente ao assisti-lo, no meu blog, verifiquei que o vídeo, de repente, interrompia depois de uns 7 minutos. Peço desculpas às duas únicas pessoas que o estavam assistindo, pois fui obrigado a retirá-lo do ar para verificar o que estava ocorrendo.

    Imediatamente, entrei no sítio Dailymotion e verifiquei que eles enviavam o vídeo para o Blogger (todos os meus blogs, estão instalados no Blogger do Google). Preenchi a pequena ficha várias vezes e sempre tive a mesma resposta: Falha de comunicação. Acabei desistindo.

    Portanto, caros leitores, eu os aconselho a fazer o que eu fiz: assistam o vídeo completo no blog Anovis Anophelis. Lá eu consegui assistir este maravilhoso vídeo, inteiro. Cliquem aqui.

    Amanhã, se der tempo, vou começar a traduzir por escrito toda a entrevista. Como o vídeo dura quase 20 minutos, não sei quanto tempo vou levar. Acredito que no máximo na terça-feira já terei terminado.

    Portanto até a próxima.

    Maurício Porto
    19 de outubro de 2012.  

    Fonte: Anovis Anophelis

    Em Memória do Mestre Marcel Leroux